A 15ª edição do Torneio Beira-Morto de Futebol Suíço chegou ao fim com uma decisão emocionante. No tempo normal, o time do Hospital Universitário (HU) empatou em 1 a 1 com a Prefeitura do Campus Universitário B (PCU-B). Nos pênaltis, o HU levou a melhor e conquistou, pela primeira vez, o título da tradicional competição da Universidade Estadual de Londrina (UEL), nesta quinta-feira (28).

Disputado por docentes e servidores, o Beira Morto acontece no campo próximo ao Museu de Anatomia, no Centro de Ciências Biológicas (CCB). O nome da competição faz referência ao espaço, que abriga corpos utilizados em aulas e pesquisas. O torneio tem como objetivos incentivar a convivência da comunidade interna, ampliar o acesso ao lazer e promover a integração entre os setores da universidade.

Nesta edição, o homenageado foi Dirceu Alves Teixeira, servidor aposentado da PCU. Com longa trajetória ligada ao Beira-Morto, Dirceu participou como jogador em várias edições e, mesmo após a aposentadoria, manteve-se colaborando com a manutenção do campo e a viabilização do torneio.

PREMIAÇÃO

O título inédito do HU coroou uma edição marcada pelo equilíbrio. A PCU-B ficou com o segundo lugar e o Centro de Educação Física e Esporte (CEFE) garantiu o terceiro. Entre as premiações individuais, Éder Júnior, goleiro do HU, foi eleito a defesa menos vazada, com 14 gols sofridos. O artilheiro foi Márcio Miranda, da PCU-B, autor de 17 gols, o equivalente a 11% do total da competição. Já Gabriel Eduardo Moraes, do Centro de Ciências Exatas (CCE), foi o destaque pela comissão técnica, acumulando quatro indicações.

Segundo o responsável pelo campeonato, Claudinei Firmino, os dados reforçam o caráter integrador da competição. “Foram 21 jogos, com 1.605 pessoas acompanhando, uma média de 77 torcedores por partida. Tivemos 158 gols, média de 7,52 por jogo. O artilheiro fez 17, que representa 11% do total. Ao todo, 93 atletas participaram, 11 receberam votos como melhor jogador, sendo que o mais votado teve quatro. Foram 16 cartões aplicados, sem nenhum vermelho. Esses números mostram que é um campeonato de amigos, a vontade de ganhar é grande, mas o respeito prevalece”, destacou.

A reitora da UEL, Marta Favaro, ressaltou a importância da competição para a vida universitária. “Esse é um momento muito especial, porque temos a possibilidade de estarmos juntos e reforçarmos a ideia de coletivo. Durante muito tempo pensávamos que HU e UEL estavam distantes, mas é tudo universidade. A energia desse campeonato é intensa e alegre, e mostra o espírito da instituição. Agradeço também por manterem a tradição, mesmo nos intervalos de almoço, fazendo desse espaço um símbolo da nossa integração”, afirmou.

(*Bolsista na Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade).