UEL participa do Paraná Faz Ciência 2025 em Guarapuava

UEL participa do Paraná Faz Ciência 2025 em Guarapuava

Maior evento do Paraná voltado à popularização da ciência, tecnologia e inovação terá 250 atividades, entre encontros, exposições, oficinas, fóruns e muitas outras

A UEL participará da 5ª edição da Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, o “Paraná Faz Ciência 2025”, que ocorre entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, e será sediado em Guarapuava, tendo como organizadora a Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro).  Sob a coordenação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Fundação Araucária, além de contar com a participação de diversas Instituições de Ensino Superior (IES) e escolas públicas paranaenses, o Paraná Faz Ciência é um dos maiores eventos científicos do país e o maior do Paraná.

Tendo como objetivos a democratização do conhecimento científico e a interação entre as instituições de ensino, pesquisa e inovação, o Paraná Faz Ciência 2025 é um evento gratuito voltado a toda a comunidade científica e à sociedade em geral, mas principalmente a estudantes da Educação Básica. Aos visitantes, serão oferecidas várias atividades, como exposições, seminários, mostras científicas, experiências imersivas, conferências, encontros de cooperação, oficinas, cursos, atividades culturais, workshops, entre outras.

A UEL terá uma participação bastante diversificada e levará várias atividades, ações e projetos relacionados ao ensino, pesquisa e extensão, e que serão apresentados em vários setores do evento. Tais atividades estarão relacionadas fundamentalmente a dois eixos temáticos: o “Eixo 2 – “Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação”, que visa apresentar experiências interativas aos visitantes em diferentes temas de ciência, tecnologia e inovação; e o “Eixo 5 – Cultura e Arte”, que objetiva promover ações culturais e artísticas com divulgação de iniciativas nas diferentes linguagens e sua relação com a criatividade, subjetividade e sensibilidade aos temas socioambientais.

No Eixo 2, os projetos/atividades da UEL distribuem-se em várias áreas do conhecimento. O projeto “Atenção domiciliar: higiene bucal de pacientes acamados dependentes” visa demonstrar a utilização de uma escova de dente específica para esses pacientes. Também serão expostos os projetos “Cultivando Saúde: prevenção ao Câncer de mama” e “Adolescer com saúde”. E nos campos do meio ambiente e da Ciência Política, a UEL levará os projetos “Oficina do Jogo e Educação Ambiental” e “Democracia em jogo”.

Já no Eixo 5, a UEL marcará presença com a participação de alguns órgãos, como o Museu Histórico de Londrina, através de sua diretora Edméia Aparecida Ribeiro, e a participação do Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica (NDPH), dirigido pelo professor José Miguel Arias Neto. Ainda no Eixo 5, a UEL apresentará o projeto “NAPI Paraná Faz Ciência/Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina”.

Em 2024 o evento foi realizado na UEM e contou com a participação de 38 mil visitantes” (Foto: ASC-UEM)

Entre esses projetos/atividades, a UEL levará dois inéditos, que não participaram das versões anteriores do Paraná Faz Ciência e que também integram o Eixo 2. Um deles é o projeto “ABC: Aprendendo Biotecnologia e Ciência”, que visa, por meio de palestras e visitas a laboratórios, divulgar conhecimentos de Biotecnologia nas escolas e demonstrar como essa ciência está presente no cotidiano das pessoas. Outra atividade que vai ao evento pela primeira vez é a “Oficina do Jogo e Educação Ambiental”, voltada para alunos do Ensino Fundamental e Médio, e que pretende implantar a conscientização sobre a importância da Educação Ambiental por meio de jogos, como “Sustentadooble”, o “Ninguno” e o “Descarte 91”.

A participação da UEL não para por aí. A Universidade integrará várias outras atividades em conjunto ou em parceria com outras IES, em oficinas, fóruns ou encontros, como o evento “Formação de Professores Coordenadores para a Operação Verão Maior Paraná”, que dará orientações para as universidades que participam do evento que ocorre anualmente no litoral paranaense. A UEL também estará em vários encontros relacionados ao tema da internacionalização das universidades e de assuntos inerentes à pesquisa e pós-graduação. Estará presente também com representantes no “II Encontro Paranaense de Museus e Centros de Documentação Universitários” e na “Mesa Redonda da Curricularização da Extensão nas IES Públicas do Paraná”, tendo a titular da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade (Proex), Zilda Andrade, como participante.

Um dos eventos que terá participação especial da UEL é a “Cerimônia de Entrega de Certificados e Cheque Simbólico para os Finalistas do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime)”. Ao lado de outros sete contemplados de outras IES, três projetos da UEL receberão o prêmio de 200 mil reais para financiamento visando inseri-las no mercado. São eles: “Food NatClean: Sanitizante natural para alimentos”, coordenado pelo professor Gerson Nakazato (Microbiologia); o projeto “Fibro Placa”, da professora Sonia Maria Fabris Luiz (Fisioterapia); e o projeto da mestranda em Biotecnologia, Letícia Fernandes Gonçalves intitulado “ReMush-AgroScience”.

Em sua 4ª edição em Maringá, o Paraná Faz Ciência atraiu muitos estudantes do Ensino Fundamental (Foto: ASC-UEM)

Para a titular da Proex, Zilda Andrade, um dos objetivos da UEL em participar do Paraná Faz Ciência é a interação com outras instituições: “Nosso principal objetivo ao participar do Paraná Faz Ciência é dar visibilidade ao que a universidade oferece à sociedade. Este evento representa uma oportunidade  de contato com outras instituições que permitirá o fortalecimento de parcerias ou novas conexões com a visitação de um público diversificado, que engloba de estudantes a profissionais, da academia ao setor produtivo”, afirma.

Eixos temáticos

As atividades no Paraná Faz Ciência 2025 serão organizadas em seis grandes eixos temáticos: “Eixo 1 – Ciência, Tecnologia e Inovação na Ação Contra a Mudança Global do Clima”, que oferecerá espaço para socialização, reflexão e debates sobre o clima e seus impactos territoriais em diferentes escalas. O “Eixo 3 – Ciência na Prática” disponibilizará espaços para oficinas, minicursos para pequenos grupos, com o objetivo de compreender princípios científicos e despertar o interesse pela Ciência, por meio de experiências imersivas.

Já o “Eixo 4 – Redes Colaborativas de Ciência, Tecnologia e Inovação” tem como objetivo fortalecer redes de pesquisa científica e a articulação dos programas de pós-graduação, com foco no desenvolvimento técnico-científico, na interdisciplinaridade e na cooperação científica. Por fim, o “Eixo 6 – Território, Ciência e Compromisso Social” focará no papel da ciência nos impactos econômicos, sociais, culturais e ambientais e no compromisso das instituições científicas com temas como redução das desigualdades, conservação ambiental e a promoção das políticas públicas.

Programação

Na programação, outras atrações se destacam: a Cerimônia de Abertura, com a Filarmônica Lobo Guará/Unicentro. A ética estará em debate no “Abertura do Encontro de Coordenadores do Comep (Comitê de Ética em Pesquisa)”. E para quem quiser orientações detalhadas sobre em qual curso superior ingressar, a “Feira de Profissões” as oferecerá entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro. Para os que gostam de investigação criminal, o evento “Venha ser um cientista forense: CSI na prática” matará todas as curiosidades dos aficionados pelo tema. A programação completa contendo as 250 atividades que totalizam 60 horas semanais nos períodos da manhã, tarde e noite pode ser conferida aqui. As inscrições, seja na categoria estudante, pesquisador, professor, profissional ou visitante podem ser feitas nesta página.

No ano passado, em sua 4ª edição, o Paraná Faz Ciência foi sediado na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e atraiu um público de 38 mil pessoas, entre visitantes e expositores. O Paraná Faz Ciência 2025 também faz parte da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cujo tema é “Planeta Água: cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”.

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