Café Intercultural da UEL é destaque no Paraná Faz Ciência
Café Intercultural da UEL é destaque no Paraná Faz Ciência
Realizado uma vez por mês, o café se alinha a outras atividades da UEL, prestigiando eventos do NEAB, da CUIA, da Eduel, entre outrosNo maior evento estadual de divulgação científica, o Paraná Faz Ciência, entre as “Boas práticas de internacionalização nas IES do Paraná”, figurava o Café intercultural que surgiu no âmbito da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) e já leva consigo 12 anos de História. A professora Viviane Furtoso, a primeira aspirante ao café e titular da ARI, destacou a trajetória do programa e tudo o que ele se tornou.
Realizado uma vez por mês, o café se alinha a outras atividades da UEL, prestigiando eventos do NEAB, da CUIA, da Eduel, entre outros. “Qualquer setor da UEL pode ser nosso parceiro. Um programa de pesquisa, de pós-graduação, um projeto de extensão. Nossa intenção é integrar os estudantes da UEL, os brasileiros, então que os brasileiros também se sintam convidados”, comenta.
Em sua apresentação, Viviane Furtoso destacou a dimensão de reconexão que os estudantes internacionais encontram nos cafés. Falar sobre a sua cultura, encontrar outras pessoas que partilham dela e se interessam por ela, representa estar em casa, mesmo que muito longe. Tais nuances foram incorporadas aos cafés interculturais. “Fomos percebendo ao longo dos anos, como esse espaço se tornava fundamental para eles, falando do estudante internacional, e fomos percebendo essas nuances, às vezes coisas pequenas para nós, mas que para eles, dava uma dimensão muito maior”, relata.
Sem um formato engessado, o programa tomou forma e autonomia dentro da UEL, sendo uma referência e acolhimento para estudantes estrangeiros. A troca de ideias com representantes de outras IES estaduais resultou em vislumbres acerca de parcerias que podem ser feitas. “Podemos nos conectar com aspectos discutidos aqui, como a mobilidade, a cooperação, tentar pensar no café com esses espaços dos nossos parceiros, talvez ter mais apresentações do lado de lá. Colocar mais pesquisadores e estudantes para falar dos seus países e universidades de origem, e mais brasileiros. Isso dá para pensar para o ano de 2026”, conta.
Acerca do seminário realizado no primeiro dia de Paraná Faz Ciência, 30 de setembro, Furtoso destaca que o espaço “foi bastante privilegiado. Porque a internacionalização ainda é muito tímida, não só na UEL, mas em todas as universidades estaduais do Paraná”. Ela vislumbra que, a partir do encontro, mais ações e pessoas se unam para fazer as universidades cada vez mais internacionais. “A gente pode fazer a UEL mais internacional”, afirma.

(*Bolsista na Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade)