Docente da UEL participa de evento no Amazonas e leva a comunidades ribeirinhas pesquisa sobre ensino de inglês
Docente da UEL participa de evento no Amazonas e leva a comunidades ribeirinhas pesquisa sobre ensino de inglês
Durante o II Seminário Amazônia em Letras, professora Juliana Tonelli abordou o ensino de línguas na infância e acompanhou atividades de projeto desenvolvido em parceria com universidades brasileiras.A professora Juliana Tonelli, docente do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (CLCH) da UEL, participou, entre os dias 24 e 28 de setembro, do II Seminário Amazônia em Letras: Línguas, Gramáticas, Variação e Diversidade, realizado em Manaus (AM).
No evento, a professora ministrou a palestra de abertura com o tema “Educação Linguística em Línguas Nos Anos Iniciais e as Potencialidades Para o Contexto Amazônico” e a oficina “Educação Linguística na Infância: Entre Teorias e Práticas”. “Os debates sobre a formação docente de línguas foi extremamente profícuo, possibilitando trocas de experiências importantes sobre políticas educacionais”, comentou Juliana Tonelli.
Além de participar do Seminário, a professora Juliana também visitou uma escola da região ribeirinha de Manaus, a convite da Secretaria Municipal de Educação, para acompanhar uma amostra cultural dos estudantes. A instituição integra um dos projetos de pesquisa coordenados pela professora, contemplado em edital do Governo Britânico, que tem como objetivo acompanhar o processo de inserção da língua inglesa em escolas municipais de diferentes regiões do Brasil.

O projeto é interinstitucional, envolvendo a UEL, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Além da escola ribeirinha de Manaus, participam também instituições no Pará, em São Paulo e no Paraná.
De acordo com Juliana Tonelli, a iniciativa dá continuidade a uma linha de pesquisa que ela desenvolve desde 2003, voltada à educação linguística e ao ensino de inglês na infância. “Embora a oferta da língua inglesa seja obrigatória apenas a partir do 6º ano, muitos contextos públicos e privados têm antecipado esse ensino, o que reforça a necessidade de documentos e diretrizes que orientem essa prática de forma responsável e contextualizada”, explica.

*Estagiária de jornalismo na Coordenadoria de Comunicação Social.