A Universidade Estadual de Londrina se consolida como uma das 150 melhores universidades latino-americanas e caribenhas. É o que aponta o “QS World University Rankings: América Latina e Caribe 2026”, um dos estudos globais mais reconhecidos no mundo na avaliação do ensino superior. Nesta edição do QS, a UEL ocupou a 123ª posição entre 492 instituições da região avaliadas.

Realizado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), o ranking faz um levantamento das melhores Instituições de Ensino Superior (IES) da América Latina e do Caribe, avaliando oito indicadores: Reputação Acadêmica; Artigos por Faculdade; Proporção entre Docentes e Estudantes; Reputação com Empregadores; Rede Internacional de Pesquisa; Volume de Citações por Artigo; Proporção de Docentes com Doutorado; e o Impacto na Web. A pontuação de cada um desses indicadores tem um peso para formar a classificação geral da instituição no ranking.

Entre os indicadores que mais se destacaram na avaliação da UEL pode-se mencionar o número de docentes com Doutorado, no qual a UEL obteve a marca 95,6. Para se ter uma ideia de como esse número é alto, das 492 IES avaliadas, apenas 32 possuem uma proporção de doutores no corpo docente maior que o da UEL. No Paraná, duas universidades também possuem boas proporções: a Universidade Federal do Paraná (UFPR), marcando 96,4, e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), pontuando 96,5.

O crescimento da UEL em dois outros indicadores em relação às edições anteriores do QS pode indicar a relevância que a UEL possui no contexto global. Trata-se dos dados sobre “Impacto na WEB” e “Rede Internacional de Pesquisa”. O Impacto na WEB mede a presença e a eficácia das universidades nos ambientes online, levando em consideração fatores como acessos ao site, relevância dos conteúdos, citações digitais e engajamento da comunidade acadêmica na internet. Nesse quesito, a UEL alcançou a pontuação 49,7, um aumento de 9,4 pontos em relação à edição anterior, quando obteve a marca de 40,3.

O dado Rede Internacional de Pesquisa mede a colaboração internacional em publicações científicas, e mostra o nível de participação da Universidade em pesquisas realizadas com parceiros estrangeiros. Nesse quesito, a UEL obteve um crescimento de 15 pontos em relação à edição anterior do QS. Em 2024, a pontuação foi de 41,7 e em 2025 a universidade marcou 56,7. Segundo o diretor de avaliação e informações institucionais da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) da UEL, Alexandre Urbano, a Universidade “possui sólida atuação internacional, com parcerias e projetos que ultrapassam fronteiras, favorecendo intercâmbio de conhecimento e visibilidade global”.

Outra pontuação relevante alcançada pela UEL foi no indicador Artigos por Faculdade, no qual a instituição marcou 66 pontos. Esse índice mede a média de publicações científicas por unidade acadêmica da Universidade, ajustado proporcionalmente pelo número de professores. O número 66 mostra que, em média, cada unidade acadêmica (Centro de Estudo) da UEL gerou 66 artigos científicos indexados em bases internacionais durante o período analisado. 

Para Alexandre Urbano, os dados apontados nesta última edição do QS mostram a qualidade da UEL. “O saldo é extremamente positivo. O QS World University Rankings é um ranking internacionalmente respeitado. Estar entre as melhores universidades da América Latina e Caribe mostra que a UEL se consolida como referência em ensino, pesquisa e internacionalização, integrando o sistema global de ciência e inovação”, afirma o diretor da Proplan.

A UEL ocupa a 2ª posição entre as universidades estaduais do Paraná no ranking, logo atrás da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que se encontra na 103ª posição geral. A instituição primeira colocada no ranking é a Pontifícia Universidade Católica do Chile e, na segunda colocação, está a Universidade de São Paulo (USP). O Brasil emplacou no ranking 130 universidades entre as 492 instituições avaliadas.