Competição ocorreu em novembro na capital federal e a final foi realizada no Superior Tribunal de Justiça – STJ. A realização no Tribunal simbolizou não apenas o prestígio do evento, mas também o reconhecimento do potencial formativo dessas experiências, além de destacar que o curso de Direito da UEL está entre os melhores do Brasil.

A Competição Brasileira de Processo Civil – Prof. José Carlos Barbosa Moreira, criada em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) em parceria com o grupo “Processualistas”, é um torneio acadêmico nacional que reúne estudantes de graduação em Direito para simular casos reais de processo civil, com o objetivo de disseminar o estudo do processo civil, promovendo prática jurídica e aprofundamento teórico.

O GEPRO – Grupo de Estudos em Processo Civil – congrega pesquisadores vinculados ou egressos do curso de graduação em Direito da Universidade Estadual de Londrina, e volta-se à preparação de equipe para participar da referida competição em cada uma de suas edições, contando com a orientação acadêmica de docentes da instituição. A edição de 2025, realizada no segundo semestre, teve por tema central o instituto jurídico da Arbitragem.

A professora e orientadora acadêmica dos alunos, Thais Aranda Barrozo, destacou que a “preparação para participação na competição exigiu dos pesquisadores o estudo de temas diversos, a partir da compreensão dos aspectos teóricos e técnicas processuais pertinentes, análise e discussão de casos práticos envolvendo a Arbitragem, e o levantamento e análise dos posicionamentos já sedimentados nas cortes superiores sobre o controle jurisdicional do procedimento arbitral”.

Além disso, representa uma iniciativa de grande relevância para o ensino jurídico contemporâneo.

O também coordenador e professor do Departamento de Direito Público, Ivan Martins Tristão, em nota, informou que, “como docente de Processo Civil, viu nessa competição uma metodologia inovadora de aprendizado, que alia teoria e prática ao desafiar os estudantes a lidarem com casos complexos, exigindo pesquisa aprofundada, rigor técnico e domínio argumentativo. Mais do que um exercício jurídico, trata-se de uma vivência que estimula o raciocínio estratégico, o trabalho em equipe, a oratória e o controle emocional em situações de pressão — competências indispensáveis à vida profissional”.

E como um dos coordenadores do GePro, o docente ficou feliz com o resultado e atribuiu o mérito a cada um dos alunos que se dedicou intensamente para a competição e foi muito importante para alcançar a vitória. São jovens competentes, talentosos e que certamente têm um futuro bastante promissor, concluiu.

O estudante Fernando Yokomizo, aluno do 4º ano de Direito, esteve presente em Brasília e diz que “subjetivamente, estar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi mais que um sonho realizado, foi a oportunidade de ver todo o trabalho gerar frutos, além de poder acompanhar os colegas em um dos maiores tribunais do país. Mais do que isso, mostra também que o grupo transcende a parte acadêmica, e isso os torna melhor como pessoas”.

Por fim, Miguel Belinati, professor e diretor do CESA, destacou que “o resultado da competição demonstra a excelência do ensino do curso de Direito, dos cursos do Centro de Estudos Sociais Aplicados e da Universidade como um todo. Destacou também o empenho do corpo docente e reafirmou o compromisso de uma Universidade pública, gratuita e de qualidade”.

*Estagiário de jornalismo na Coordenadoria de Comunicação Social.