Professor integra equipe responsável pelo Guia de Atividade Física do MS
Professor integra equipe responsável pelo Guia de Atividade Física do MS
Edilson Serpeloni Cyrino, do CEFE, integra equipe composta por 70 pesquisadores de todo o país, além de técnicos do MS e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).O professor da UEL, Edilson Serpeloni Cyrino, do Departamento de Educação Física, do Centro de Educação Física e Esporte (CEFE), é um dos responsáveis pela elaboração do Guia de Atividade Física para a População Brasileira (51 páginas, 2021) lançado recentemente pelo Ministério da Saúde – Governo Federal. O material foi organizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com colaboração 70 de pesquisadores de diversas universidades do país, técnicos do ministério e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Cyrino coordenou a área de atividade física para a população idosa, especialidade do docente nas pesquisas conduzidas no Laboratório de Metabolismo, Nutrição e Exercício e no projeto Envelhecimento Ativo, que fica no CEFE. “Somos o Laboratório que mais publica sobre mulheres idosas, representa 7% das publicações do mundo”, relata.
O professor ressalta que contribuir com a criação desse instrumento mostra a importância da Universidade para a sociedade e indica que “aquilo que se produz tem valia para que a sociedade melhore”.
Guia de Atividade Física
Elaborado com linguagem simples e acessível, direcionado especificamente para toda a população brasileira, o material traz orientações sobre atividades físicas para diversas idades, desde bebês até idosos. São oito capítulos, sendo o primeiro sobre domínios da atividade física e os demais divididos por populações. “A pesquisa evidencia que a atividade física atua no controle de doenças e na promoção da saúde. Pessoas mais ativas utilizam menos o sistema de saúde”, afirma o professor da UEL. “Prevenir é muito mais importante do que tratar!”, reitera o professor.
Para a elaboração, Edilson conta que foram analisados guias internacionais, realizadas entrevistas com a população e gestores municipais, e ainda aberto consulta para o público em geral. “Com a experiência dos outros, montamos o melhor material. A vantagem é que o nosso guia analisou o país com todas as nossas diversidades”.
O professor explica que foi levado em conta todas as diferenças socioculturais do Brasil, porque é “diferente quem mora em Londrina e em cidade praiana, por exemplo”. Por este motivo, ele defende a importância da contribuição de pesquisadores de diversas partes de país.
Também foi lançado o Guia de Atividade Física – Recomendações para Gestores e Profissionais de Saúde, que orienta para utilização do outro material. Como desdobramentos, um conjunto de artigos será publicado na revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, na edição deste mês de julho, sobre a construção metodológica, o resultado das escutas e a investigação em outros guias internacionais. Além disso, outros artigos serão publicados em periódicos internacionais.
A previsão do Ministério da Saúde é que 74 mil exemplares do Guia sejam impressos e distribuídos gratuitamente para estados e municípios. O material também estará disponível em áudio, braile, inglês e espanhol.