Professora e alunos da UEL mostram pesquisas de Direito de Família em congresso
Professora e alunos da UEL mostram pesquisas de Direito de Família em congresso
Evento do Instituto Brasileiro de Direito de Família contou com lançamento de livro do qual professora da UEL faz parte e apresentação de trabalhos.Entre os dias 21 e 22 de novembro, foi realizado o I Congresso Científico da Comissão de Pesquisa do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM): Família como Direito Fundamental. O evento foi na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e contou com a presença da professora do Departamento de Direito Privado da UEL Daniela Braga Paiano, além de estudantes de graduação e pós-graduação da universidade. A professora e três estudantes da UEL, Arthur Lustosa Strozzi, Isabela Nabas Schiavon e Josiane Aparecida Caxa, são membros da Comissão de Pesquisa do IBDFAM.
Parte da programação do evento foi o lançamento do livro “Direito de Família e das Sucessões: interface com os Direitos Fundamentais”, que conta com um capítulo escrito por Paiano, intitulado “A autoinseminação como forma de planejamento familiar fundada no princípio da dignidade da pessoa humana”.
A obra foi feita em uma parceria entre a Comissão de Pesquisa do IBDFAM e o grupo de pesquisa Direito Civil na Sociedade em Rede da Faculdade de Direito da USP, do qual a professora Daniela faz parte. O livro aborda temas como afeto e desafeto, acesso à Justiça, uso de protocolo de gênero, proteção da intimidade mental, direito religioso, autoinseminação, poliamor, bens digitais, herança digital, família como lugar de pertencimento e direito ao rompimento familiar.
Durante o congresso também foram realizadas apresentações de trabalhos das quais estudantes de graduação, mestrado, doutorado e especialização da UEL participaram. Um dos trabalhos é intitulado “Movimento Desconecta: a mobilização da entidade familiar para a proteção dos direitos da criança e do adolescente na era digital”, do doutorando Arthur Lustosa Strozzi e das graduandas Júlia Callipo e Roberta Colácio. Ela trata sobre um movimento organizado por mães e pais que acreditam que o uso de smartphones e redes sociais podem trazer prejuízos para crianças e adolescentes, buscando assim reduzir, controlar e adiar esse acesso.
Esta apresentação fez parte do Grupo de Trabalho “Direito Humano Fundamental e vulnerabilidade na família”. Nele também foi apresentado o trabalho “Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade: desafios jurídicos e sociais”, das estudantes de graduação Júlia de Oliveira Motta Matsubara e Mariana Moyses Caetano, junto com a professora Daniela Paiano.
Esse GT também contou com a pesquisa “A vulnerabilidade da família no contexto dos negócios biojurídicos e a responsabilidade das clínicas de reprodução humana assistida no Brasil”, da aluna da pós-graduação em Direito da Família e Sucessões: teoria e prática, junto com a pós-graduanda Camila Garcia de Souza e a professora da UEL Rita de Cássia Resquetti Tarifa Espolador. O trabalho foi escolhido como o melhor do evento.
No GT “Direito Humano Fundamental e relações familiares patrimoniais” foram apresentadas duas pesquisas. A primeira é “Separação obrigatória de bens para maiores de 70 anos: análise do tema 1.236 do Supremo Tribunal Federal”, dos alunos de graduação Matheus Vendrame Monti e Rafaela Pacheco Torrezan, e do doutorando Arthur Lustosa Strozzi. A segunda tem o título “Da multiparentalidade, sua extrajudicialização e a proposta de alteração do código civil”, dos mestrandos Marcelle Chicarelli da Costa e Gustavo Roberto Dias Tonia, com a professora Daniela Braga Paiano.
Por fim, no GT “Direito Humano Fundamental e relações familiares existenciais”, foi aparentado o trabalho “O direito fundamental de autodeterminação familiar e a coparentalidade”, do egresso do mestrado da UEL Guilherme Augusto Girotto.
*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL