Mural da ARI une símbolos de acolhimento, integração e pluralidade cultural

Mural da ARI une símbolos de acolhimento, integração e pluralidade cultural

Pintura foi idealizada para representar ações de internacionalização que demonstram a acolhida da instituição a quem chega.

Quem passa pela rotatória que dá acesso ao estacionamento próximo ao Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec) e Biblioteca Central (BC) seguramente percebe o mural no edifício da Assessoria de Relações Internacionais da UEL (ARI). Colorido, belo e expressivo, o mural convida a olhar mais de perto, o que certamente vale a pena.

Inaugurado durante uma das edições do Café Intercultural, no último mês, o Mural foi idealizado e elaborado com o objetivo de proporcionar um espaço de visibilidade, acolhimento e integração para os participantes e as ações de internacionalização. Assim como o próprio Café, que visa integrar pessoas de diferentes culturas e falantes de língua distintas para troca de experiências, tanto da comunidade interna quanto externa.

Para a diretora da ARI, Viviane Bagio Furtoso, a ideia era reconceituar o termo “internacionalização”, sem mapas ou bandeiras que tracem fronteiras ou limites mas, ao contrário, mostrar a acolhida, os braços abertos para quem vem de qualquer direção – o que remete em parte à bandeira de Londrina, com estrelas que simbolizam justamente as quatro direções, e ao hino, que cita expressamente “Londrina, cidade de braços abertos a todos aqueles de Pátrias distantes que aqui confiantes seu lar construíram”.

Mural da ARI traz o tema “internacionalização”, sem mapas ou bandeiras que tracem limites entre povos (Foto: André Ridão/Agência UEL).

A obra é assinada pela artista plástica Priscila Sousa Assunção, ex-aluna de Artes Visuais da UEL que desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso no prédio mais antigo do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), além de ter realizado um trabalho no Restaurante Universitário. No centro do Mural (na quina das paredes), uma enorme figura representa uma pessoa cosmopolita, ou seja, um cidadão do mundo (o globo terrestre), pertencente as todas culturas. Seus braços perfazem um gesto acolhedor, aberto a todos, de todas as direções.

Nas pontas do Mural, os extremos do mundo: Leste (Sol) e Oeste (Lua). O lado Leste também tem folhas de bananeira, planta que veio ao Brasil daquele ponto cardeal e está presente em várias culturas. Ao mesmo tempo em que remetem à tropicalidade brasileira, as folhas representam ainda o amadurecimento e a prosperidade. Também é como uma “assinatura” da artista, que usou bananeiras na arte do RU. Já o Oeste mostra embarcações navegando em diferentes sentidos, já que simbolizam as idas e vindas, físicas ou virtuais (“rios” de infovias) de quem participa de um intercâmbio internacional.

Vale destacar ainda a pintura do logotipo da ARI, pintado pela artista venezuelana (que mora em Londrina) Freda Nazareth, voltado para a rotatória. Um refletor instalado pela Prefeitura do Campus dá à obra mais beleza e destaque, principalmente à noite.

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