Junto da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRoPPG), a Assessoria de Relações Internacionais (ARI) promoveu, na segunda-feira (25), um evento para discutir prospecções e ações de internacionalização com docentes e coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da UEL (PPGs). Contribuíram com a conversa 25 professores de 20 programas.

Viviane Furtoso, assessora de Relações Internacionais, apresentou um relato sobre o trabalho em parceria entre os órgãos para induzir ações de internacionalização, com uma linha do tempo do que foi feito nos últimos anos e o planejamento para 2026.

“A partir de um mapeamento de demandas e interesses de cooperação internacional, seja no âmbito de instituições, de países, temos procurado identificar sinergia entre as áreas de conhecimento da UEL e das instituições parceiras, ou que têm potencial para serem parceiras. Isso é um trabalho de base fundamental para que a instituição seja representada em qualquer negociação de oportunidades internacionais”, explicou Furtoso.

Formulário

Para que as ocasiões sejam aproveitadas ao máximo e de forma assertiva, é necessário saber as especificidades e multidisciplinaridades das áreas do conhecimento em que os docentes atuam. Assim, “temos trabalhado na construção de um portfólio/catálogo das potencialidades em pesquisa e de formação de pessoas da UEL, visando apresentá-lo em reuniões e eventos com instituições de outros países”, contou a assessora.

Qualquer professor da Universidade, credenciado ou não a um PPG Stricto sensu, pode responder a nova edição do formulário, divulgado pela primeira vez em 2024. O trabalho está sendo conduzido pela ARI e PRoPPG, com auxílio da Coordenação do Colegiado de Pós-Graduação e das coordenações dos programas.

Dúvidas e demandas

Na conversa, os professores trouxeram questionamentos considerados “super relevantes” pela assessora. “Como podemos avançar em atividades acadêmicas colaborativas na modalidade online e também para a inserção em programas de mobilidade virtual? Que barreiras temos que vencer para receber mais estudantes e pesquisadores internacionais na UEL em atividades presenciais e online? Qual ferramenta poderia dar suporte a uma coleta de informações mais sistematizadas sobre ações de internacionalização no âmbito da pesquisa e da pós-graduação? Como potencializar a proficiência linguística da comunidade universitária?”, informou as perguntas feitas.

Já sobre as demandas que ativamente chegam à ARI por meio dos professores de PPGs, Furtoso elencou os pedidos de orientação quanto à formalização de parcerias internacionais por meio de acordos bi ou multilaterais, a processos de cotutela e à mobilidade internacional docente e discente.

“Além disso, têm sido solicitadas orientações quanto aos critérios da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para análise da internacionalização dos programas e a possíveis ações que alavanquem a avaliação neste critério ou quesito”, relatou.

Como a ARI ajuda

Confira a lista com os serviços ofertados pela ARI aos envolvidos em PPGs, contemplando alunos e professores:

– Orientação, negociação e tramitação na formalização de acordos internacionais;

– Orientação, apoio e registro a processos de mobilidade acadêmica internacional;

– Orientação e apoio a estudantes internacionais para regularização de documentação pessoal e em conformidade com as leis de imigração;

– Ciência de convenções de cotutela;

– Divulgação de oportunidades internacionais;

– Orientação quanto aos critérios da CAPES para análise da internacionalização dos PPGs;

– Apoio a missões acadêmicas.

(*Bolsista na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação)