Universidade investe R$ 932 mil em equipamentos para melhorar conectividade da rede

Universidade investe R$ 932 mil em equipamentos para melhorar conectividade da rede

São 66 switches de um total de 136 que estão sendo adquiridos. Investimentos integram plano para melhorar a conectividade da rede no Campus.

José de Arimathéia

Agência UEL


A UEL recebeu o primeiro lote de 66 itens de switches, de um total de 136 que estão sendo adquiridos pela Universidade. Essenciais para qualquer rede, os switches conectam dispositivos, como computadores e impressoras, e permitem que compartilhem informações entre si. Recebidos na última terça-feira (15), os equipamentos estão sendo preparados para distribuição nos Centros de Estudos.

A aquisição e instalação destes aparelhos correspondem à terceira etapa de ações previstas para este ano, dentro de um planejamento quadrienal (2022-2026) da Assessoria de Tecnologia de Informação da UEL (ATI). Os investimentos nesta etapa são de R$ 580 mil, com recursos do Estado provenientes da negociação da folha de pagamento da UEL para o Banco do Brasil e ainda de recursos próprios da instituição.

Esse valor soma-se a outros do ano passado, quando foram investidos R$ 352 mil em climatização do data center, equipamentos de segurança da informação, ampliação do link de internet e manutenção de equipamentos, como nobreaks e gerador. Os recursos são provenientes da Secretaria da Administração e da Previdência (SEAP), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Unidade Gestora do Fundo Paraná (UFG) e ainda de recursos próprios.

Para a reitora da UEL, Marta Favaro, o investimento é fundamental para as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade e está alinhado ao mapeamento elaborado junto ao plano de investimento estrutural na área de Tecnologia de Informação. “Acreditamos que a ação reduzirá as limitações de acesso observadas em alguns Centros e potencializará o suporte aos processos de ensino-aprendizagem e atividades em projetos”, afirma.

Aparelhos chegaram à Universidade nesta semana. Eles vão ajudar na conexão de dispositivos à internet em todo o Campus (Foto: André Ridão)

Etapas

Como explica o assessor da ATI, Wellington Cardador, foi definido um projeto macro e serão realizadas diversas etapas, que fazem parte da modernização e ampliação da estrutura básica da rede. A primeira etapa foi a solução de segurança de rede (firewall) que está em processo de finalização. A segunda, a aquisição de nobreaks, cujo processo licitatório está andamento. A quarta ação se refere à melhoria de pontos de acesso wi-fi. O processo licitatório está finalizado e aguarda recursos orçamentários. Unidades que possuam orçamento já podem fazer suas requisições. A rede de wi-fi tem custo previsto de R$1,2 milhões.

Enquanto isso, a equipe da ATI está elaborando um cronograma de instalação priorizando os locais em situação mais crítica do ponto de vista técnico, baseado em informações do sistema de monitoramento da rede, relatos de usuários, tempo de vida útil dos equipamentos e histórico de incidentes. A expectativa é que equipamentos sejam instalados até o final de junho.

Leonardo Pinheiro, diretor de Suporte a Rede e Sistemas da ATI, destaca que as ações podem às vezes parecer uma solução individual, para determinado setor ou unidade, mas na verdade fazem parte de uma solução integrada. Por isso, as ações obedecem a uma ordem lógica, na qual segurança, acesso e velocidade vêm antes do serviço em si, o wi-fi. Nas palavras dele, são ações invisíveis, mas indispensáveis para o bom funcionamento por parte do usuário. Ou, na metáfora de Wellington Cardador, “seria como colocar uma Ferrari para andar numa estrada de terra”. Entretanto, espera-se que os usuários já percebam melhoras na qualidade do sinal com os novos switches.

UEL em rede

Para se ter uma ideia do tamanho da rede, basta lembrar que são cerca de 7 mil computadores e 20 mil usuários, além de serviços ininterruptos, como o wi-fi. “Nossa rede começou a funcionar nos anos 90. Nosso wi-fi entrou em operação em 2009”, diz Pinheiro.

“A instituição dispõe de um anel de distribuição de fibra ótica de 15km em todo o Campus, com derivações para os diferentes setores baseadas em cabeamento. Em todos os pontos de distribuição e agregação da rede há dispositivos físicos, como os switches, pontos de acesso de rede sem fio e roteadores, funcionando 24h por dia”, expõe Cardador. Por isso, o monitoramento é constante, assim como os estudos técnicos de viabilidade e adequação da estrutura.

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