UEL lança projeto Biofábrica de Orquídeas e Outras Ornamentais nesta sexta (15)

UEL lança projeto Biofábrica de Orquídeas e Outras Ornamentais nesta sexta (15)

Projeto recebe R$ 1,5 mil, por intermédio do Fundo Paraná, via Seti, e deve alavancar a produção de orquídeas e outras plantas.

A Universidade Estadual de Londrina celebra, na manhã desta sexta-feira (15), o lançamento do projeto Biofábrica de Orquídeas e Outras Ornamentais, que tem o objetivo de alavancar e fortalecer a floricultura comercial na região de Londrina. A cerimônia de lançamento será no Anfiteatro de Pós-Graduação da Agronomia (CCA), localizado na Rua Chuva de Ouro, próximo ao Hospital Veterinário e ao Orquidário da UEL, às 10h. O evento deverá contar com a presença da reitora, Marta Favaro, e representantes da administração da UEL, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), apoiadora do projeto.

Contemplado com R$ 1,5 milhão oriundos do Fundo Paraná, via Seti, a Biofábrica de Orquídeas e Outras Ornamentais estará ligada ao Orquidário da UEL, em atividade há cerca de 25 anos. Os recursos serão investidos na estruturação de estufas para a propagação in vitro de orquídeas e outras plantas, aquisição de insumos, adequação dos laboratórios e concessão de bolsas de estudo para estudantes de áreas como Agronomia, Engenharia Florestal e Marketing.

De acordo com o coordenador do projeto, o professor Ricardo Farias, do Departamento de Agronomia (CCA), o investimento é muito importante uma vez que irá colaborar, também, para o início de um processo de estruturação de toda a cadeia produtiva na região. “É o maior valor destinado à floricultura, não ao CCA nem à área de Agronomia, mas à subárea em específico, já visto aqui na UEL”, comemora.
 
A partir de parcerias com as secretarias de Agricultura e Abastecimento do Paraná e de Londrina, e instituições como o Sebrae, o projeto pretende selecionar produtores para atuarem em conjunto, fomentando a geração de renda. “O projeto está dentro da Seti e acreditamos que é possível produzir flores na região com qualidade. Sabemos que as orquídeas são mais comercializadas, porém elas têm um ciclo longo, de dois a cinco anos para a florada. Então, devemos apostar em bromélias, folhagens e samambaias, um mix de produtos, já que a floricultura não vive de um único”, conta. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), o comércio de plantas ornamentais vem experimentando um momento importante de crescimento desde o retorno dos grandes eventos, como formaturas e casamentos, após a pandemia da Covid-19. “Há um crescimento anual de 7% a 8% no comércio, e aqui no Paraná, mais 80% das flores vêm de São Paulo. Por isso, achamos que esse mercado é bastante grande. Em todo o mundo, a floricultura movimenta R$ 30 bilhões e o Brasil participa muito pouco, com menos de 1%, mesmo tendo as maiores floras do planeta”, informa o professor.

Serviço:

O que: Lançamento do Projeto Biofábrica de Orquídeas e Outras Ornamentais; 
Quando: Sexta-feira (15);
Horário: 10h ;
Onde: Anfiteatro de Pós-Graduação da Agronomia, na rua Chuva de Ouro, próximo ao Hospital Veterinário e ao Orquidário da UEL, Centro de Ciências Agrárias, Campus Universitário da UEL.

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