UEL promove Webnário sobre racismo e Consciência Negra no próximo dia 20
UEL promove Webnário sobre racismo e Consciência Negra no próximo dia 20
Iniciativa lança campanha permanente para fortalecer o combate ao racismo.A Comissão Universidade para os Índios (CUIA) e o e Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UEL promovem no próximo dia 20, a partir das 18h30, um webnário sobre o tema “Por uma universidade antirracista”, marcando o Dia da Consciência Negra no Brasil, que lembra a data de morte de Zumbi dos Palmares. O webnário lança uma campanha permanente para fortalecer o combate ao racismo, encerra o primeiro ciclo de ações promovidas pela campanha e propõe encaminhamentos para novas atividades internas. O webinário será transmitido ao vivo pelo Canal do NEAB/UEL no YouTube.
Participam da videoconferência o reitor da UEL, Sérgio Carvalho e o diretor da Cátedra da Unesco Educação Superior para Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina, professor Daniel Mato. Os conferencistas convidados são o pesquisador Acácio Sidinei Almeida Santos, da Universidade Federal do ABC e a professora Rita Gomes do Nascimento, pertencente ao povo Potiguara, do Conselho Estadual de Educação do Ceará. O evento será mediado pela professora Andrea Rocha, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UEL).
O webinário encerrará uma programação de dois meses atendendo à proposta selecionada pela Cátedra da Unesco. A programação desenvolveu ações desde 15 de setembro deste ano, utilizando plataformas virtuais e redes sociais. Para a professora Maria Nilza, coordenadora do NEAB-UEL, a luta se fortalece a partir de agora. “O mais importante foi a parceria com a CUIA-UEL numa luta comum contra o racismo. A partilha, mediante o depoimento dos estudantes, mostra elementos comuns e ao mesmo tempo conquistas nessa trajetória acadêmica. Pessoalmente o resultado do projeto é que aumentou meu conhecimento sobre a realidade indígena. Nos artigos que produzi neste período e, também, nas palestras que realizei sempre abordei a questão indígena. Então, sinto que a luta fica mais fortalecida com esta parceria”.
Expectativa – A professora Mônica Kaseker, da coordenação da CUIA-UEL, espera que a campanha marque um novo tempo na Universidade, em que se reconheça o racismo estrutural e velado. “Nós sonhamos com uma Universidade mais aberta à diversidade, que acolha diferentes saberes e formas de ver o mundo, reconheça também a desigualdade de condições para estes estudantes permanecerem e se desenvolverem na vida acadêmica”, comenta.
O primeiro evento produzido em setembro pela equipe foi uma mesa-redonda com estudantes cotistas negros e indígenas. Ao longo desse período, a equipe da campanha divulgou produções da Cátedra da Unesco. Também foram gravados vídeos próprios com estudantes negros e indígenas da UEL sobre o tema. Ainda, foi desenvolvida uma identidade visual de forma colaborativa com os estudantes e representantes da CUIA-UEL e do NEAB-UEL, além de uma página hospedada no site da universidade, onde são veiculadas as ações de combate ao racismo.