Evento no CESA debate a propriedade intelectual na produção da seda
Evento no CESA debate a propriedade intelectual na produção da seda
O evento será realizado às 9h da próxima terça (26), no Anfiteatro do CESAO evento “Propriedade intelectual e a cultura da seda”, a ser realizado na próxima terça (26), às 9h, no Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA) da UEL, trará discussões sobre a propriedade intelectual ligada à produção da seda e sua aplicação da moda. Na programação, o debate a respeito da importância de patentes será acompanhado da apresentação de melhorias recentes na cadeia produtiva da seda, como as novas técnicas desenvolvidas na produção do tecido.
Organizado pela UEL em parceria com a Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), a Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (ABAPI) e a seccional da última na Região Sul (ABAPISUL), o encontro terá pequenas palestras sobre Direito da moda, patentes acadêmicas, marcas e inovação. De acordo com os organizadores, a proposta da iniciativa é promover a troca de experiências e entender como a propriedade intelectual pode contribuir para gerar valor e força para setores de produção.
As inscrições para os interessados são gratuitas e ficarão abertas até as 8h do dia do evento. A presença garante certificado de três horas de participação.
A produção da seda no Paraná
A sericicultura é a economia baseada na produção da seda, que compreende a criação do bicho-da-seda (Bombyx Mori L.) e o cultivo das amoreiras, cujas folhas são alimento ao inseto. Marcado por sua leveza e resistência, o tecido tem origem em fios extraídos do casulo produzido pelo animal, que ainda passam por processos de tratamento.
No Brasil, o Paraná é um dos três estados que desenvolvem a atividade, assim como São Paulo e Mato Grosso do Sul, com destaque para as cidades de Londrina, Cianorte, Toledo e Maringá. Segundo informações da Secretaria de Comunicação do governo paranaense, o estado é o maior produtor de fio de seda no país, responsável por 86% da produção nacional. Em 2024, o valor bruto da produção (VBP) alcançou os R$ 44,4 milhões.
Exportada para países europeus e asiáticos, a produção paranaense é favorecida por fatores como o clima e a fertilidade do solo para o cultivo de amoreiras e serve de fonte de sustento para agricultores familiares, principais condutores da atividade no estado, contribuindo para a renda de cerca de mil famílias em 184 municípios.

*Estagiário da Coordenadoria de Comunicação Social