Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina completa 17 anos
Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina completa 17 anos
Órgão suplementar da Universidade oferece experiências químicas e físicas dos mais diversos ramos das duas ciências.Órgão suplementar ligado administrativamente à Vice-Reitoria e academicamente ao Centro de Ciências Exatas, o Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina (MCTL) começou a nascer com um convênio firmado em 2003. Mas sua data de nascimento oficial é 13 de maio de 2005, ou seja, está completando 17 anos de atuação e sucesso no meio escolar de Londrina e região.
O Museu é composto pelo Centro de Ciências, Observatório Astronômico da UEL (OAU) e Planetário de Londrina. Os dois primeiros são vizinhos e ficam no Campus Universitário, próximos à Aintec (Agência de Inovação Tecnológica da UEL), enquanto o terceiro está no centro de Londrina, perto do Museu Histórico Padre Carlos Weiss.
A diretora do Museu de Ciência, professora Eliana Aparecida Silicz Bueno (Departamento de Química/CCE), comemora o retorno das atividades do órgão, suspensas em razão da pandemia de COVID-19. “Tudo parou para o público externo”, disse. Mas na última terça, dia 10, o Museu recebeu a primeira visita pós-pandemia, de 22 estudantes da escola Apoena, de Londrina. E nesta quinta (12), é a vez de 93 estudantes da Escola Estadual Dr. Fernando de Barros Pinto conhecerem mais fenômenos e curiosidades da Ciência, de forma concreta, lúdica e prática.
No Museu, os visitantes entram em contato com experiências químicas e físicas dos mais diversos ramos das duas ciências. “São mais de 30 experimentos”, conta Eliana. Eles são dispostos em estações que permitem aos grupos conhecerem todos, um de cada vez. Um dos preferidos da Física é a esfera elétrica que faz arrepiar os cabelos de quem a toca. Já na Química, segundo a diretora, a experiência preferida é a “varinha mágica”, uma varinha com uma substância na ponta que, ao tocar outro material, provoca mudança de cor. Nada de Harry Potter – é pura reação química.
Em 17 anos, o Museu já realizou mais de 410 mil atendimentos, e um total de 10 mil escolas. E não são apenas estudantes que vão até lá, mas também professores da rede municipal e estadual, além de outros membros da comunidade. O público vem sobretudo dos estados do Paraná e São Paulo, mas a professora Eliana conta que há alguns anos receberam um grupo de cerca de 10 pessoas de Manila, capital das Filipinas.
Cabe ressaltar ainda que o Museu integra o Guia de Centros e Museus de Ciência da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC) e recebe recursos externos.
Ações externas
Mas o Museu não apenas recebe visitantes. O órgão eventualmente oferece oficinas de Química e Física a professores do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, e treinamentos, via parceria com o Núcleo Regional de Educação de Londrina (NRE). Porém, a diretora destaca o projeto Museu de Ciências Indo às Escolas, que também retomou suas ações e fez sua primeira visita dia 6, em Guaraci (PR), a pouco mais de 80km de Londrina. Estagiários supervisionados por um profissional formado e um professor supervisor levam parte das experiências aos alunos das cidades.
Outro destaque da professora Eliana é a participação do Museu na Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiências), realizada anualmente na Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, que reúne estudantes de todos os níveis e dos três países da tríplice fronteira e constitui um espaço para a criatividade, inovação, divulgação científica e intercâmbio de conhecimentos. “Este ano haverá a décima segunda edição da Feira, e o Museu participou de todas, desde o início”, enfatiza a diretora. A edição 2022 será de 24 a 28 de outubro.
A professora lembra ainda da participação do órgão no Londrina Mais, projeto realizado desde 2017 pela Secretaria Municipal de Educação que oportuniza atividades interativas em diferentes áreas do conhecimento e que tem levado Ciência a milhares de estudantes e professores.
A expectativa de Eliana é de que as atividades sejam todas retomadas rapidamente. Ela demonstra um otimismo bem fundamentado: as visitas de escolas, antes mais comum no segundo semestre, já estão sendo agendadas. A procura é grande.
Serviço
Para agendar visitas ao Museu, basta ligar para (43) 3371-4805 e falar com Samira.