Professora da UEL participa de evento sobre proteção e revitalização de fundos de vale urbanos

Professora da UEL participa de evento sobre proteção e revitalização de fundos de vale urbanos

A professora Olivia Orquiza, do curso de Arquitetura e Urbanismo, foi uma das integrantes do painel no evento organizado pelo IPPUL

Olivia Orquiza, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, situado no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), participou do evento “Parques Lineares: protegendo e revitalizando fundos de vales urbanos” que integrou o Circuito Urbano de 2025. O painel foi realizado no dia 30 de outubro, na sede do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) com o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU – Habitat), representado pela docente. O evento enquadra os fundos de vale urbanos como ativos ambientais e sociais em conjunto com o sistema hídrico regional e com as áreas verdes e abordou os desafios de conservação e o projeto do Instituto para tratamento e apropriação desses espaços pela população.

No painel de discussão que teve a participação de Orquiza, também estiveram presentes o integrante da ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE), Gustavo Góes, e o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcos Rambalducci. Cláudio Bravim, presidente do IPPUL, foi quem moderou o painel.

O ponto levantado logo no início do debate foi como viabilizar a manutenção das diretrizes de sustentabilidade urbana nas próximas décadas. Além de corroborar a opinião de Rambalducci, que destacou a mobilização de toda a sociedade pela preservação dos fundos de vale, a docente ressaltou a importância também da articulação com a atual gestão do município e com as próximas, para que os planos saiam do papel e seja possível “casar as vontades do planejamento com os outros setores da sociedade para realmente termos um planejamento, um financiamento e uma participação no orçamento que gerem resultados efetivos”, avaliou.

Sobre os benefícios das soluções baseadas na Natureza, outra questão abordada no painel, a professora ressaltou o sequestro do carbono in loco, que é a captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera no próprio local onde é produzido. “Essas soluções também trazem sombreamento, geram uma melhora no microclima e ajudam na permeabilidade”, acrescentou.

ONU – Habitat

O Programa está estabelecido desde 1978 e apoia o desenvolvimento urbano social, econômico e o ambiente sustentável, além de, durante todo o mês de outubro, com início no Dia Mundial do Habitat, promover o Outubro Urbano. Já o Circuito Urbano é uma iniciativa do escritório da ONU – Habitat no Brasil e existe desde 2018, com o objetivo de fomentar eventos sobre o tema no país. Neste ano, a iniciativa atingiu mais de 259 mil espectadores.

(*Estagiário de Jornalismo na Coordenadoria de Comunicação Social)

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