Segundo o artista visual e colaborador da Associação Grafatório Edson Vieira, “gravura é uma forma de registro das mais antigas e universais que está presente em quase todas as culturas ao longo da história. Hoje, a gravura brasileira é reconhecida internacionalmente e continua a ser uma forma vibrante e expressiva de arte no cenário artístico contemporâneo”. O texto de Vieira e diversas outras obras celebram a arte ao compor a exposição ‘Entalhes do Brasil: Expressões artísticas em gravura’, disponível no Museu Histórico de Londrina até o final de julho. 

A mostra engloba gravuristas expoentes da gravura brasileira e divide-se em três galerias. Nas duas primeiras, o destaque é para as informações e objetos utilizados para a produção de composições de gravuristas, marcadas pela diversidade de estilos. Já a terceira aborda obras a partir da técnica da xilogravura, produzidas por mestres nordestinos, tendo como maior expoente o artista J. Borges. 

Todas as gravuras expostas integram a Coleção Edilson Pereira, que pertence ao acervo permanente do Museu Histórico. Ao todo, obras de 19 artistas brasileiros compõem a Entalhes do Brasil: Renina Katz, Maria Bonomi, Rubens Matuck, Antonio Henrique, Amaral Mário Gruber, Rossini Perez, Alberto Martins, Darel Valença, Carlos Martins, Thaís Helt, Anna Lethycia, Antonio Henrique Amaral, Poty Lazzarotto, Aldemir Martins, Feres Khoury, J. Borges, Severino Borges, Amaro Francisco Borges e Manassés Borges.

“É importante preparar essa exposição, uma vez que Londrina é marcada pela gravura. Paulo Menten é uma referência gravurista aqui na cidade. Além de termos ainda o Grafatório, vários artistas que trabalham com as mais diversas formas de gravura etc. Essa exposição mostra que, além dos nossos gravuristas e da nossa produção artística na cidade, podemos trazer para população também essa arte feita por inúmeros artistas renomados do Brasil”. 

Edméia Ribeiro, diretora do Museu Histórico de Londrina

A mostra fica disponível entre às terças e sextas-feiras no horário das 9h às 17h30.  Nos sábados, o público pode visitar das 9h às 17h, e no domingo, das 13h às 17h. 

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.