Reitoria autoriza retorno da realização de horas extras

Reitoria autoriza retorno da realização de horas extras

As horas extras são executadas na Universidade para a manutenção de serviços no Hospital Universitário, na Clínica Odontológica, no Hospital Veterinário e para a manutenção de serviços essenciais no Campus .

publicado por

Agência UEL


Na tarde desta terça-feira (15), após reuniões técnicas, a reitoria da UEL decidiu por autorizar a realização de horas extras, em caráter excepcional e por decisão ad referendum ao Conselho Administrativo (CA), até que ocorra a avaliação final da solicitação apresentada pela administração para os órgãos do governo.

Com a autorização da reitoria, as unidades poderão organizar o trabalho para os próximos dias com a realização das horas extras, dentro dos quantitativos pré-estabelecidos, sem prejuízo para a população da região de Londrina, com uma possível interrupção ou diminuição de serviços prestados nas áreas de saúde, e demais atividades que estão exigindo aumento na força de trabalho.

As horas extras são executadas na Universidade para a manutenção de serviços na área da saúde, como no Hospital Universitário (HU/UEL), na Clínica Odontológica (COU), no Hospital Veterinário (HV) e para a manutenção de serviços essenciais no Campus Universitário, também relacionados à saúde da população, como as ações de combate à pandemia do Coronavírus e com o controle da epidemia de dengue.

No mês passado, o Conselho de Administração suspendeu o pagamento das horas extras a partir do dia 16 de dezembro, considerando que a administração não possui autorização dos órgãos do governo para a realização, ainda que tenha orçamento disponível. Após a decisão, foram encaminhados documentos com solicitação de nova avaliação por parte da Comissão de Política Salarial (CPS), para aprovação das horas extras realizadas em 2020 e necessárias para o restante do ano. A Comissão se reuniu essa semana para debater a questão, mas ainda não finalizou a discussão e não manifestou sua decisão.

O reitor Sérgio Carlos de Carvalho afirmou que a instituição dialoga constantemente com o Governo do Estado buscando a melhor forma de solucionar o problema. “É fundamental que não ocorra a interrupção na prestação dos serviços, especialmente neste momento em que a população mais precisa”. Segundo o reitor, a expectativa é que ocorra essa aprovação nos próximos dias, quando a CPS se reunirá novamente para avaliar a questão.

Leia também