Os mais recentes resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados – IGC 2019 demonstraram aumento da nota de Conceito Contínuo da UEL, que passou de 3,69 em 2018, para 3,74 neste último levantamento. A UEL foi classificada como a 1ª Universidade Estadual do Paraná, conseguindo ainda a 21ª colocação entre todas as públicas e o 64º lugar na classificação nacional geral. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) pela manhã, em Brasília, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC).

Entre as Instituições Estaduais brasileiras, a UEL ficou em 4º lugar, obtendo ainda o Índice Geral de Cursos (IGC) 4, de um total de 5. A nota representa um indicador de qualidade do Ensino Superior, calculado anualmente e que leva em consideração itens como a média do Conceito Preliminar de Curso (CPC) do último triênio, relativa aos cursos avaliados da Instituição. Também são consideradas as médias dos conceitos de avaliação do Programas de Pós-graduação Stricto sensu e a distribuição dos estudantes entre os níveis de ensino.

Os dados apresentados nesta manhã pelo Ministério da Educação consideram ainda o ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que avalia o rendimento dos concluintes dos cursos dos cursos de graduação. Nesta edição do IGC 2019 foram analisadas 2.070 instituições de Ensino Superior; o CPC (notas de cursos) de 2017, 2018 e 2019 de 24.145 cursos; e 4.679 Programas de Mestrado e Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Crescimento contínuo

A diretora de Avaliação e Informação Institucional, da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan), professora Elisa Emi Tanaka Carloto, afirma que as boas notas conseguidas neste último levantamento do INEP resumem as médias da Graduação e da Pós-graduação.

Ela chama a atenção para o fato de a UEL vir apresentando crescimento contínuo nos últimos anos. Em 2015, por exemplo, o IGC estava em 3,59. No ano seguinte subiu timidamente para 3,60 e foi ganhando musculatura a partir de 2017, com a nota 3,68.

Para a diretora, essa expansão do IGC 2019 está ligada ao comportamento dos Colegiados de Cursos, que passaram a dar maior atenção aos critérios de avaliação interna.  “É um trabalho conjunto feito nos últimos anos. Os apontamentos do MEC orientaram as reformulações curriculares. Também foram consideradas as orientações da Capes, incorporadas aos programas de Pós-graduação”, salienta.

Educação de qualidade

Ainda de acordo com a professora Elisa, qualidade de ensino não pode ser medida somente por boa infraestrutura e investimento financeiro. É fundamental também considerar as reformulações dos currículos e a necessidade de aprimorar conteúdos.  “Educação de alta qualidade deve ser uma área em que as universidades se destacam, pois é uma porta-chave para atenuar as desigualdades, além de melhorar a qualidade de vida. O acesso à educação inclusiva pode ajudar equipar os locais com as ferramentas necessárias para desenvolver soluções inovadoras para os maiores problemas do mundo”, afirma ela.

Ainda de acordo com a diretora, foi apostando nestas tendências que a UEL conseguiu destaque, por exemplo, no THE Impact Ranking – ODS 4 – Educação de Qualidade, divulgado nesta quinta-feira (22). Neste ranking, a UEL foi a primeira colocada entre as universidades públicas estaduais paranaenses e 5ª na colocação nacional geral, considerando todos os itens avaliados. No cômputo geral, considerando 1.115 Universidades em todo o mundo, a UEL foi classificada entre as posições 201 e 300. O ranking avalia as Instituições de Ensino Superior em relação ao cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas (ONU).