UEL recebe Selo de Universidade Amiga da Justiça Eleitoral

UEL recebe Selo de Universidade Amiga da Justiça Eleitoral

Iniciativa, que envolve mais de 50 instituições de ensino superior do país, visa a efetivação da Educação para a cidadania.

José de Arimathéia

Agência UEL


A UEL recebeu o Selo de Universidade Amiga da Justiça Eleitoral. Ele marca a segunda fase de uma parceria entre a instituição e o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, firmada ainda no ano passado, e que consiste numa série de ações bilaterais com o objetivo de envolver as universidades no processo eleitoral. Isso inclui participação de estudantes como mesários, o que ocorreu em 2020, treinamentos e palestras. Para o Tribunal, esta é uma maneira democrática de efetivar a Educação para a cidadania. Por isso, o projeto se pauta tanto na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), quanto visa o aprimoramento dos mecanismos de acesso à Justiça.

Na primeira fase, iniciada em junho do ano passado, a UEL foi ao TRE, começando com uma videoconferência entre presidente e vice-presidente do Tribunal, reitor, pró-reitores e coordenadores. Nos meses seguintes, outros passos foram dados, como o envio do termo de parceria para ser assinado, apresentação dos apoiadores do projeto (Secretaria Estadual de Educação e OAB/PR), início da campanha Mesário Voluntário, e aprovação do Selo. Os estudantes que trabalharam como mesários ganharam 30 horas de atividades extracurriculares.

Na fase 2, este ano, a Justiça Eleitoral foi às universidades, promovendo diálogos com a comunidade estudantil e, agora, fazendo a divulgação da concessão do Selo. Conforme Portaria do TRE de setembro deste ano, o objetivo é valorizar e divulgar as universidades que estimulam e disseminam a prática do voluntariado eleitoral no ambiente acadêmico universitário e incentivar a adesão de outras universidades ao projeto.

Iniciativa envolve 50 instituições parceiras

O projeto tem duração de 60 meses e envolve mais de 50 instituições parceiras, no intuito de aumentar a participação dos jovens no processo eleitoral. O projeto atende ainda três objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030: Objetivo 4 (Educação de Qualidade), Objetivo 5 (Igualdade de Gênero), com o engajamento de lideranças femininas no processo eleitoral, e Objetivo 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes).

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