Sindicatos e lideranças debatem impactos da LGU em órgãos suplementares e de apoio da UEL

Sindicatos e lideranças debatem impactos da LGU em órgãos suplementares e de apoio da UEL

Impacto maior será sentido na manutenção de serviços prestados à população em 12 unidades.

Representantes da Administração da UEL e de entidades sindicais de Londrina e Maringá debateram nesta quarta-feira (23) os impactos da Lei Geral das Universidades (LGU), aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), no final do ano passado, na manutenção de serviços prestados por Órgãos Suplementares e de Apoio. O debate foi realizado durante toda a manhã, no Plenário da Câmara de Vereadores de Londrina, iniciativa do Sindicato dos Servidores da UEL (ASSUEL) e Sindiprol/Aduel/ANDES-SN).

Duas vereadoras participaram da discussão, Lenir de Assis e Sônia Gimenez. Também estiveram presentes o reitor da UEL, Sérgio Carvalho, acompanhado do vice-reitor, Décio Sabbatini Barbosa e de representantes de pelo menos quatro órgãos suplementares – Hospital Veterinário (HV), Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ), Colégio de Aplicação e Museu Histórico Pe Carlos Weis.

Audiência pública na Câmara de Vereadores debateu prejuízos junto aos serviços prestados por unidades e órgãos da Universidade.

 A LGU cria parâmetros de financiamento para as Instituições Públicas de Ensino Superior Paranaenses com regramento de valores mínimos atrelados ao quantitativo de aluno equivalente e de trabalhador terceirizado. Institui ainda limite para o pagamento de Tempo Integral (TIDE) para professores e entre outras alterações e não contempla, dentro da estrutura das Universidades, a prestação de serviços. Segundo o reitor da UEL, durante a aprovação da LGU, em dezembro passado, foi possível negociar uma transição para a aplicação.

Ele explica que essas negociações mantêm-se em curso junto à Superintendência de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (SETI). Para o reitor, o impacto maior deverá ocorrer a médio prazo com a dificuldade para manter os 12 órgãos suplementares e de apoio, desde recursos para manutenção, investimento até a reposição de recursos humanos. “Podemos não conseguir manter estes serviços fundamentais à população”, admitiu.

Serviços prestados

O vice-reitor, Décio Sabbatini Barbosa, afirmou que o caminho para manter em pé todos os serviços prestados pela Universidade passa pela aproximação com a sociedade de Londrina e região. Segundo ele, se a população se mobilizar será possível minimizar os danos e encontrar um caminho para manter esse importante trabalho relacionado à saúde pública, atendimento jurídico, educação, comunicação e cultura. Além do EAAJ, Museu Histórico, HV e Colégio de Aplicação a lista dos órgãos suplementares incluí a Fazenda Escola (Fazesc), Casa de Cultura, Laboratório de Medicamentos (LM), Clínica de Especialidades Infantis (Bebê Clínica), Clínica Psicológica, Rádio e TV UEL e o Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina.

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