Libras são levadas às salas de aula em atividade com estudantes

Libras são levadas às salas de aula em atividade com estudantes

Grupo de graduandos conheceu linguagem e até jogou um jogo somente com a Libras, invenção brasileira para comunicação entre surdos.

De acordo com a última pesquisa nacional realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de dois milhões de pessoas podem se comunicar por meio de Libras no Brasil. Ainda assim, ainda há muito a ser feito para garantir que a comunicação seja cada vez mais acessível e inclusiva. Na continuidade da programação do Paraná Faz Ciência 2023, a professora Michelle do Nascimento Gadotti foi a responsável por coordenar uma aula interativa “Libras e Educação Física” envolvendo o ensino básico da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

A dinâmica foi realizada nesta quarta-feira (8), no Centro de Educação Física e Esporte (Cefe) e contou com  a participação de estudantes de diversos cursos da UEL. A dinâmica buscou ensinar conceitos básicos de linguagem de sinais e formas de comunicação simples, como cumprimentos, números e apresentações pessoais através da linguagem. Os estudantes também se organizaram em grupos e aprenderam a jogar um jogo utilizando apenas a linguagem de sinais.

Michelle Gadotti. Libras é língua brasileira, que deve ser apreendida por todos para ajudar na inclusão (Fotos: Letícia Argolo/Agência UEL).

Michelle é formada em Educação Física pela UEL e Bacharel em Letras/Libras. Integra a Residência Pedagógica do Centro de Educação Física e Esporte (Cefe) Segundo ela, a realização da oficina foi de extrema importância para a difusão da linguagem de sinais, tanto para a inclusão daqueles que utilizam essa linguagem como meio oficial de comunicação, quanto para o desenvolvimento dos universitários. “Foi muito bom ter vindo para o evento porque a Libras precisa ser difundida. Ela é uma linguagem que pertence ao Brasil. Os estudantes precisam ter, cada vez mais, essa visualização: Libras não é uma língua de fora, é uma língua brasileira.”

Estudantes jogaram um jogo com linguagem de sinais, para sentir como é se comunicar com o uso da ferramenta.

A aula teve a duração de duas horas. No final da dinâmica, os estudantes já eram capazes de interagir entre si utilizando Libras.

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

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