CEPE da UEL se posiciona contra atrasos das bolsas PIBID e Residência Pedagógica

CEPE da UEL se posiciona contra atrasos das bolsas PIBID e Residência Pedagógica

A Universidade tem mais de 500 estudantes bolsistas que atuam nos dois programas.

O reitor, Sérgio Carvalho, divulgou nesta segunda-feira (25) uma moção de repúdio, ad referendum, em nome do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UEL, posicionando-se acerca do atraso no pagamento de bolsas do  PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) e da Residência Pedagógica. Os dois programas são vinculados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Ciência e Tecnologia, e representam formação complementar dos estudantes de licenciatura. Somente na UEL são mais de 500 estudantes bolsistas que atuam nos dois programas.

As bolsas do mês de setembro deveriam ter sido pagas até o dia 10 deste mês de outubro, porém a CAPES emitiu nota informando que o pagamento seria adiado por alguns dias, em virtude da necessidade de aprovação do Projeto de Lei nº 17/2021, para a recomposição orçamentária.

De acordo com a nota do CEPE, tal situação revela descompromisso do Governo Federal com a Educação e a Ciência. Evidencia também um cenário de desprezo com as políticas de formação de professores, com impactos na economia e nas condições socioeconômicas da população.

O corte dessas bolsas impacta inclusive a sobrevivência de muitas famílias de estudantes, que, com a bolsa ajudam na composição da renda familiar. A UEL mantém a expectativa de apreciação do referido projeto de lei de crédito suplementar na Comissão de Educação da Câmara. A Universidade reitera que o crédito suplementar depende ainda de apreciação no Plenário da Câmara e do Senado. A expectativa é de que os recurso cheguem a R$ 120 milhões para custear as bolsas até dezembro deste ano.

Veja aqui a íntegra da Moção do CEPE acerca do atraso no pagamento do PIBID e da Residência Pedagógica

(FOTO: Arquivo/COMUEL).

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