Pesquisadores das IEESs organizam Jornada sobre Reforma Agrária

Pesquisadores das IEESs organizam Jornada sobre Reforma Agrária

Evento gratuito e online conta com a participação de professores, pesquisadores e estudantes da UEL.

Beatriz Botelho

Agência UEL


Professores e pesquisadores das Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná, Núcleos e entidades sindicais, organizam a 8ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA – Paraná 2021), que teve início em abril e segue com programação até novembro. Neste mês de junho, as atividades online são organizadas por instituições da região norte do estado, incluindo a participação de professores, pesquisadores e estudantes da UEL. O evento é gratuito. Interessados podem se inscrever – Aqui.

Com o tema “Lutas e resistência no campo e na cidade: Centenário Paulo Freire”, a Jornada conta com mesas de debates, cursos, oficinas e atividades culturais. São sete ações este mês, que abordam temas como formação de educadores do campo, possibilidades de resistência à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e reforma do Ensino Médio a partir das escolas do campo. A programação completa está do site da JURA – Paraná 2021.

No último dia 10, as professoras Adriana Medeiros Farias, do Departamento de Educação, do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA), e Eliane Tumiani Paulino, Departamento de Geociências, do Centro de Ciências Exatas (CCE), participaram da mesa “Reforma Agrária Popular como alternativa e reparação ao despojo histórico no Norte Novo e Pioneiro do Paraná”. Também estiveram no debate a primeira mestre indígena da UEL, Gilza Ferreira de Souza Felipe Pereira, e o integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Paraná), José Damasceno de Oliveira.

O objetivo do evento é socializar estudos, pesquisas e práticas educativas entre os diferentes grupos que atuam diretamente com extensão, pesquisa e ensino no âmbito da questão agrária, tendo por centralidade a participação dos sujeitos do campo, das águas e das florestas, dos educadores e educandos do campo e cidade. Além disso, é um espaço acadêmico e popular, comprometido com as lutas dos movimentos sociais do campo pela reforma agrária popular.

Novidade

A novidade desta 8ª edição é a articulação estadual, chamada de Jurart, entre 10 Instituições de Ensino Superior e organizações do campo e da cidade, em prol da construção coletiva de atividades. Com isso, a Jornada apresenta programação integrada entre as diferentes instituições.

“As regiões vão contribuindo com suas programações. Aqui no norte é uma programação forte, interessante, construída coletivamente com todas as organizações, com participação de docentes, estudantes e agricultores”, conta a professora Adriana Medeiros Farias.

Comissão organizadora

A organização da 8ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária envolve diversas instituições e grupos. A UEL é representada pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Estado Ampliado e Hegemonias (GPEH/UEL), coordenado pela professora Adriana Medeiros Farias, do Departamento de Educação, e pelo Núcleo de Pesquisa em Comunicação Popular (NCP/UEL), coordenador pelo professor Rozinaldo Antonio Miani, do Departamento de Comunicação.

A comissão organizadora envolve ainda: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento de Mulheres camponesas (MMC); Universidades Federais da Integração Latino-Americana (UNILA), da Fronteira Sul (UFFS – Campus Laranjeiras do Sul) e do Paraná (UFPR); Universidades Estaduais do Oeste Paraná (Unioeste), do Paraná (Unespar), do Centro-Oeste (Unicentro); Instituto Federal do Paraná (IFPR); Observatório da Questão Agrária no Paraná; e Agência de Jornalismo da UEPG.

Outros grupos participantes são: Núcleo de Pesquisa em Educação no Campo (NUPECAMP) da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP); Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação na Diversidade no Campo (Gespedic/Unespar); Grupo de Pesquisa em Educação do Campo, Cooperação e Agroecologia (GECCA-UFFS); Grupo de Pesquisa Saberes em movimento a luta por terra e trabalho na América Latina (Unila); Laboratório Trabalho e Movimentos Sociais (Unioeste – Marechal Cândido Rondon); Laboratório de Geografia das Lutas no Campo e na Cidade (Geolutas/ Unioeste); Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA); Editora Expressão Popular; Escola Popular de Planejamento da Cidade (EPPC); Sindicato dos Docentes da Unioeste (Adunioeste); e Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB).

Mais informações no site da JURA.

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Divulgação

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