Curso de assistência técnica e extensão rural com povos indígenas começa nesta quinta (20)

Curso de assistência técnica e extensão rural com povos indígenas começa nesta quinta (20)

Formado por sete módulos, curso de extensão tem 290 horas de atividades e é coordenado pela Cuia e IDR-PR.

Vitor Struck

Agência UEL


A UEL vai receber, a partir desta quinta (20), servidores do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR) para o curso de Formação Continuada de Extensionistas para a Prestação do Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural com Povos Indígenas. Formado por sete módulos e com quase 290 horas de atividades, o curso é coordenado pelo professor do Departamento de Serviço Social Wagner Roberto Amaral, que também integra a Comissão Universidade para os Indígenas (Cuia), ao lado da servidora do IDR-PR Daniele Martin Sandri. Ao todo, 30 vagas foram disponibilizadas e completamente preenchidas. 

A abertura do curso será realizada na sala 477 do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa), às 8h30 desta quinta-feira, e contará com a presença da reitora da UEL Marta Favaro.

Dividido em sete módulos temáticos e articulados entre si, o curso de extensão tem início com a conferência “Povos Indígenas no Brasil e no Paraná e a luta pelos seus territórios”. A conferência será ministrada pelo docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Leosmar Antonio, que participará do evento de forma remota. Indígena terena, Leosmar é docente do Curso Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal” e coordenador da Organização Coletivo Ambientalista Indígena de Ação para Natureza, Agroecologia e Sustentabilidade (Caianas), da Terra Indígena Cachoeirinha, em Miranda (MS).

A programação do primeiro dia de atividades também inclui a elaboração de um mapeamento das compreensões e inquietações dos participantes sobre a realidade dos territórios indígenas, bem como um levantamento dos seus questionamentos sobre as práticas extensionistas desenvolvidas nestas localidades.

Os participantes serão avaliados pela frequência mínima de 75% no conjunto dos módulos e devem apresentar até o final do curso o Plano de Ação de Assistência Técnica e Extensão Rural Indígena para as respectivas terras onde atuam, além de elaborarem um portfólio com registros e sistematizações das aprendizagens ao longo do curso.

Desde 2017, o IDR-PR atua em 16 Terras Indígenas, sendo 13 já regularizadas e homologadas, e três ainda em processo de homologação.

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