Equipe da UEL retorna de Guaratuba após Operação Rondon 2023

Equipe da UEL retorna de Guaratuba após Operação Rondon 2023

As operações se encerraram após 10 dias de atividades que atenderam quase 15 mil pessoas do Paraná.

A Operação Rondon Paraná 2023 foi encerrada após dez dias de atividades extensionistas, que atenderam quase 15 mil pessoas de sete municípios paranaenses. Ao todo, participaram 150 estudantes voluntários e 28 professores das sete universidades estaduais, que reuniram alunos de graduação e pós-graduação de 27 cursos de diversas áreas de conhecimento.

A equipe da UEL, composta por dez alunos e dois professores, promoveu ações em Guaratuba, no litoral do estado. Segundo Carlos Miqueloto, professor do Departamento de Biologia Geral (CCB) e integrante da delegação na viagem, foram realizadas diversas oficinas com comunidades locais nas áreas de Comunicação, Tecnologia e Trabalho, Meio Ambiente e Sustentabilidade.  

“A participação teve apoio da Prefeitura Municipal, que foi responsável pela divulgação dos locais e oficinas a serem realizadas. Em comunidades mais afastadas, os mesmos foram levados pelo transporte coletivo até o local das oficinas. Nas escolas, as aulas foram substituídas pelas oficinas, com a intenção de auxiliar o aprendizado cognitivo dos alunos da rede pública municipal e estadual”, explica.

Operação mobilizou mais de 150 estudantes de todo o estado, em municípios com baixos índices de desenvolvimento socioeconômico (Fotos: Seti).

As atividades se diversificaram de oficinas que auxiliaram crianças e adolescentes a expressarem seus sentimentos, até a promoção do potencial turístico e capacitação de mão de obra do comércio local. 

Ultrapassando muros

Miqueloto destaca a importância da atuação dos estudantes na iniciativa, de modo a levar conhecimentos que ultrapassem os muros da universidade. Ao ter contato com uma realidade muito diferente da que estão acostumados, “os estudantes conseguem mudar a sua maneira de pensar e agir”. “Por exemplo, o estudante começa a pensar em como a academia pode alterar sua maneira de ensinar e conseguir integrar com as comunidades mais carentes, próximas ou longe dos muros da universidade. E essa experiência ele leva para o resto da sua vida”.

Ações extensionistas que “ultrapassaram muros” da universidade deixam legado de aprendizado aos estudantes.

Para a realização de uma ação tão grande, muitos desafios tiveram de ser superados. Miqueloto cita “a quebra de paradigma de sair dos muros da academia e difundir o conhecimento, como também a saída da zona de conforto do estudante em relação ao que ele pode desenvolver com a comunidade” como alguns dos obstáculos enfrentados pelos participantes na Operação.  

No fim, contato e troca de experiências com as comunidades locais foram os pontos mais marcantes da viagem. “A visita às comunidades é muito importante para se conhecer a história e costumes locais, e isso quebra os paradigmas da universidade, conhecendo o que as comunidades locais necessitam para sua cidadania e bem-estar social”, conta o professor.

Com informações da Seti.

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

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