Projeto de impressão 3D Fab.i HU atualiza nome e registra marca

Projeto de impressão 3D Fab.i HU atualiza nome e registra marca

Com mudança do nome, veio também o registro da marca junto ao INPI, por meio da Aintec.

O Fab.i HU, projeto de impressão 3D para demandas do Hospital Universitário da UEL, atualizou o nome para Laboratório de P&D e Fabricação Digital do HU-UEL. Professor de Design Gráfico (Ceca) e um dos coordenadores do projeto, Claudio Pereira explica que o nome Fab.i vem da junção das palavras Fabricação (Fab), que remete à fabricação digital realizada no laboratório, e o “i”, que remete à Inovação. O projeto busca trazer inovação para o HU por meio das novas tecnologias de fabricação digital, como a impressão 3D, corte laser e outras. A coordenação conjunta do projeto é feita pela professora Sonia Fabris, do Departamento de Fisioterapia (CCS).

A atualização do nome do laboratório para Fab.i HU – Laboratório de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) e Fabricação Digital do HU, segundo Cláudio Pereira, reflete com mais clareza a atuação do projeto, uma vez que incluem tanto a pesquisa científica quanto o desenvolvimento e a fabricação das soluções para o HU.

Com a mudança do nome, veio também o registro da marca Fab.i HU junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), por intermédio da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL. O registro de marca é um passo importante no sentido de fortalecer e consolidar a identidade do laboratório perante à comunidade interna e externa do HU e da UEL, e também com o poder público e os diversos parceiros com os quais o projeto estabelece relações desde que foi institucionalizado, em 2021.

“Esta é uma conquista importante para a UEL, HU e para o Fab.i HU, pois o registro é uma forma de proteção legal. Por meio da marca registrada, esta é identificada e diferenciada das demais e com o tempo passa a ser entendida como o referencial da qualidade daquele produto ou serviço. A obtenção deste registro vem consolidar o compromisso de inovação em saúde do HU e da UEL”, afirma a professora Sonia Fabris, do Departamento de Fisioterapia, uma das coordenadoras do projeto.

Professores Sonia Fabris e Claudio Pereira, do laboratório. Registro de marca é passo essencial para proteger a identidade e diretos exclusivos sobre o produto (Foto: Assessoria HU).

Qual a importância do registro de uma marca?

Segundo Cláudio Pereira, o registro de uma marca no INPI é essencial para proteger a identidade e os direitos exclusivos de uma empresa ou instituição sobre seu nome e logotipo. Esse registro previne a concorrência desleal, evita plágio e garante que apenas o titular da marca possa utilizá-la em todo o território nacional. Além de proteger juridicamente, o registro de marca agrega valor ao serviço, torna a empresa mais atraente para investidores e facilita parcerias estratégicas. 

Quais impactos essa mudança vai gerar?

Pereira explica que o principal ganho é o fortalecimento da imagem do laboratório devido à unificação visual em termos de forma, cor e tipografia. Depois, uma maior padronização nos materiais de comunicação do laboratório, como redes sociais, impressos e estandes em feiras, sinalização, e também na identidade visual dos produtos, embalagens e outras aplicações desenvolvidas rotineiramente.

Ele comenta que o Fab.i HU foi, desde o início, idealizado para atuar como um espaço agregador e convergente do Hospital Universitário. Podem ser desenvolvidas soluções para todos os outros setores, desde que haja viabilidade técnica e econômica. “Pretendemos expandir nossa infraestrutura para ampliar a atuação, incorporando novos conhecimentos, tecnologias, processos, equipamentos e softwares, mas sempre com foco total na melhoria do atendimento aos pacientes desse grande e importante hospital, que é 100% SUS’, finalizou.

“O Fab.i HU é mais do que um local de produção, é também um espaço de inovação em saúde, que visa atender as necessidades internas do hospital e as demandas das diversas especialidades médicas e não médicas. Desenvolvemos diversos produtos em impressão 3D por meio de filamento e resina (standard, biocompatível e flexível)”, finaliza a professora Sonia Fabris.

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

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