“Paraná Smart City”: estudantes da UEL constroem “Cidades Inteligentes”

“Paraná Smart City”: estudantes da UEL constroem “Cidades Inteligentes”

Projeto conjunto entre os departamentos de Computação e Design Gráfico é financiado pelo Fundo Paraná e tem duração de um ano.

Sob a coordenação do professor do Departamento de Computação (CCE) Rodolfo Miranda de Barros, e a colaboração da professora do Departamento de Design Gráfico (Ceca) Vanessa Tavares, o projeto de extensão “Paraná Smart City” foi apresentado na última sexta-feira (11) para os estudantes que atuarão no seu desenvolvimento.

O projeto consiste na aplicação de Tecnologia da Informação (TI) em cidades do estado, sobretudo cidades menores, para agregar valor e dinamismo a áreas básicas que dependem de suporte tecnológico. Os estudantes participantes atuarão no uso estratégico da infraestrutura de serviços de informação e comunicação, atendendo a demandas do setor público.

O “Paraná Smart City” atuará no diagnóstico da situação referente à área de tecnologia das prefeituras interessadas, e nos possíveis serviços demandados para o aperfeiçoamento na área de TI.  Este processo utilizará ferramentas e “frameworks” desenvolvidos pelo Laboratório GAIA, da UEL. 

Professora Vanessa Tavares durante apresentação do projeto, que ocorreu no Ceca, na última sexta (11) (André Ridão/Agência UEL).

O professor Rodolfo Miranda de Barros explica que os serviços oferecidos pelo projeto “Paraná Smart City” são importantes para que os municípios atendidos atinjam o status de “Cidade Inteligente”. Ele explica que o conceito depende de “políticas públicas que agregam valor à vida do munícipe”. Este valor não é necessariamente financeiro e está atrelado à melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. Os serviços de tecnologia podem desempenhar papel fundamental nesse sentido, segundo o docente.

Os estudantes que integram o projeto são dos cursos de Computação e Design Gráfico da UEL. Em conjunto, eles serão responsáveis pela elaboração de questionários que, respondidos pelos municípios, servirão de base para a elaboração de soluções em áreas estratégicas. O método já foi utilizado em projetos anteriores com foco em empresas, com resultados positivos.

Os estudantes transformarão as respostas ao questionário em soluções inteligentes para os municípios (André Ridão/Agência UEL).

Adaptação às necessidades

O projeto de extensão ficará responsável por adaptar os serviços de TI às necessidades específicas de cada cidade participante, dependendo do seu tamanho e do nível em que se encontra a área operacional de tecnologia. “É como uma camisa: não serve para todo mundo de forma igual, tem que sofrer adaptações, e pelo questionário saberemos onde atuar”, compara Rodolfo.

A eficiência na área tecnológica é fundamental na relação entre as administrações municipais e os cidadãos. Esta relação passa por avaliações do Governo Federal, em que áreas básicas como Saúde e Educação podem ter melhor desempenho quando alinhadas à governança de TI.

A professora Vanessa Tavares explica que o projeto é financiado pelo Fundo Paraná vinculado à Fundação Araucária, com uma valor superior a R$100 mil, em uma iniciativa do Governo do Estado do Paraná que possibilita o fomento da pesquisa científica e tecnológica em instituições de ensino. A duração do projeto “Paraná Smart City” é de um ano. Participam dez estudantes, sete deles bolsistas da Fundação Araucária. Um estudante do Ensino Médio também integra a equipe.

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