Projeto HackaTruck MakerSpace estaciona em setembro na UEL
Projeto HackaTruck MakerSpace estaciona em setembro na UEL
Caminhão tecnológico oferece capacitação em novas tecnologias para estudantes do ensino superiorEstão abertas as inscrições para alunos interessados em participar dos cursos livres oferecidos pelo projeto HackaTruck MakerSpace, na Universidade Estadual de Londrina. Podem participar alunos matriculados em cursos de graduação e ou pós-graduação da UEL. Para participar, os estudantes devem realizar primeiramente o curso à distância e responder à enquete sobre a sua disponibilidade de participação na etapa presencial, conforme calendário de turmas.
Para essa primeira etapa de seleção, os discentes podem se inscrever e participar do curso online até o dia 24 de agosto de 2025. Os que atingirem uma pontuação mínima de 7,0 (sete) receberão um certificado de participação no curso de 50 (cinquenta) horas. O curso na modalidade à distância está disponível no site do projeto e trata de Conceitos e Fundamentos: Algoritmos e Programação Orientada a Objetos com Swift.
A partir disso, serão selecionados 56 estudantes, divididos em duas turmas com 28 alunos por período tarde/noite. Depois, no laboratório móvel acontecerá o curso presencial de Práticas de Cloud Services usando Swift com ênfase em Serviços Cognitivos entre 8 de setembro a 10 de outubro. O caminhão tecnológico ficará no estacionamento do Centro de Ciências Exatas – CCE, em frente ao Banco do Brasil.

Na estrada desde 2015, o HackaTruck MakerSpace tem como objetivo oferecer capacitação profissional para estudantes de Instituições de Ensino Superior de Tecnologia da Informação, em desenvolvimento iOS para aplicativos móveis associados com Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) em ambiente maker, e ênfase em conceitos e práticas de serviços cognitivos em nuvem.
O projeto HackaTruck faz parte dos projetos Residência em TIC 01 e 21: apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa é executada pelo Instituto de Pesquisas Eldorado e tem como parceiros tecnológicos Cisco, Flex, IBM, em colaboração com a Apple. Também conta com importantes apoiadores como: Dremel, Epson, IBM SkillsBuild, Sethi 3D e Truckvan.
Luiz Flávio da Silva, líder de programas de pesquisa da IBM, conta que, a escolha da UEL, foi com base em requisitos que envolvem a “estrutura física da Instituição, a disponibilidade de alunos e o reconhecimento da Instituição, por parte da sociedade”, diz.

Segundo ele, a proposta do curso é trazer um conhecimento complementar ao que a Universidade já ensina aos alunos dos cursos de graduação com foco em tecnologia. Contribuindo com equipamentos que eventualmente os alunos utilizarão. Além de pensar na democratização da tecnologia e com isso, criar um caminho que possa fomentar o desenvolvimento tecnológico regional.
Na avaliação dele, isso traz um ganho para a Instituição e para os estudantes. Pois os resultados obtidos em dez anos de projeto, apontam para mais de 700 protótipos já realizados, que trouxeram impacto direto na realidade dos alunos e isso é muito importante para eles, conclui Luiz Flávio.
O projeto é coordenado na UEL pelo professor Jacques Duílio Brancher, do Departamento de Computação. O docente enfatiza que é uma oportunidade única para quaisquer alunos da universidade de obterem um curso de altíssimo nível, moderno e voltado para o mercado de trabalho de Tecnologia da Informação. É indicado para alunos que já estejam nos cursos específicos da área e para aqueles que buscam uma migração de carreira. E o mais importante é que o curso é 100% gratuito.

*Estagiário de jornalismo na Coordenadoria de Comunicação Social.