Scientia sub arboribus
Scientia sub arboribus
Sob as perobas rosas transitam pesquisadores de inúmeras origens e áreas de estudo, mas sempre apontando para a aplicação da ciência e do conhecimento.Reconhecida em 7 de outubro de 1971, a Universidade Estadual de Londrina nasceu da união de faculdades isoladas e, depois de meio século de existência, tem sua atuação na sociedade capilarizada a partir de seus “troncos” principais: ensino, pesquisa, extensão e serviços.
Naturalmente, os quatros eixos são interligados como num organismo complexo, no qual a pesquisa é o sistema neuroesquelético, que sustenta, suporta e garante movimento aos demais, possibilitando que executem suas respectivas funções.
Sob as sombras das emblemáticas perobas rosas, símbolos maiores da UEL, transitam pesquisadores de inúmeras origens, variados focos de estudos, distintas metodologias, mas sempre apontando para a aplicação da ciência e do conhecimento em favor do ser humano e sua cultura. É a “Scientia sub arboribus”, ou “Ciência sob as árvores”.
Enfim, as perobas são testemunhas da dedicação dos 2.670 estudantes de pós-graduação stricto sensu que se deslocam pelo verdejante campus. São 1.176 doutorandos, 1.494 mestrandos e 122 mestrandos profissionais (números de 2022), distribuídos em 49 Programas de Pós-graduação, 47 cursos de Mestrado e 34 de Doutorado. Cabe lembrar de dois recentemente aprovados: Bionenergia e Psicologia.
São 4.592 estudantes de pós-graduação, de todos os níveis, envolvidos em 1.518 projetos de pesquisa em execução, envolvendo 983 docentes. E para dar suporte a estas e todas as outras atividades desenvolvidas pela instituição, a UEL conta com 64 doutores e 133 mestres entre seus 2.388 servidores técnico-administrativos.
A qualidade dos estudos produzidos pela pesquisa e pós-graduação da UEL é perceptível com as últimas notas divulgadas pela CAPES ano passado, referente à análise realizada entre 2017 e 2020. Do total de programas stricto sensu oferecidos pela Universidade, 19 subiram de conceito, 29 mantiveram as notas alcançadas e apenas dois apresentaram queda na avaliação. Isto tudo é estabelecido através do acompanhamento anual e avaliação quadrienal do desempenho dos programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
A UEL frequentemente aparece como melhor universidade estadual do Paraná, em vários rankings internacionais. Habitualmente, é a quinta se comparada a outras redes estaduais do país, o que coloca o estado entre os melhores. A Universidade está ainda entre as 30 melhores públicas no país.
No cenário internacional, o reconhecimento também existe. Levantamento do THE (Times Higher Educational Impact Rankings 2022), que avaliou 1.406 Universidades de todo o mundo em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, destacou a UEL como a instituição brasileira que melhor promove a Igualdade de Gênero, e a sexta melhor em Qualidade de Educação. Na avaliação geral, a UEL aparece entre as 18 melhores universidades brasileiras que mais promovem os ODS.
Divulgação científica
O Jornal Notícia da UEL é o herdeiro de uma tradição nascida nos primeiros anos de vida da Universidade, quando foi publicado o “UEL Notícias”, em 1973. Em 1977, a instituição publicava “O Perobal”, em homenagem a um de seus maiores símbolos: as perobas do Campus Universitário. Em 1982, o periódico passou a se chamar “Boletim Notícia”, nome que durou até 1987. Depois, voltou a ser o “Notícia”.
Em 2007, com a chegada da Agência UEL (site), o jornal foi reformulado e passou a ter ares de revista, mais focado na divulgação de projetos, sobretudo de pesquisas, e na produção de conhecimento delas derivados. Esta inclinação se consolidou nos últimos anos, fazendo do Notícia o principal divulgador da produção científica e acadêmica da instituição, ou seja, dos projetos de ensino, pesquisa e extensão, assim como os avanços científicos e tecnológicos traduzidos em produtos.