Seminário Paranaense de Meliponicultura promove palestras extras até abril

Seminário Paranaense de Meliponicultura promove palestras extras até abril

As palestras envolvem pesquisadores da UEL, UFPR, SEBRAE e da Cooperativa Agrofamiliar Solidária (COOFAMEL).

Willian C. Fusaro

Agência UEL


O Programa de Pós-graduação em Ciências da Alimentação, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), em parceria com a Câmara Técnica de Meliponicultura do Paraná, vai dar continuidade ao XIV Seminário Paranaense de Meliponicultura (SMP) com três palestras extras nos meses de fevereiro, março e abril. As palestras são uma continuidade do evento, realizado em novembro do ano passado, de forma online, que reuniu pesquisadores, produtores e também aficionados pela criação de abelhas-sem-ferrão.

Essa é uma das palestras do dia 22 de fevereiro (Divulgação).

Em fevereiro, três palestras estão confirmadas para o dia 22, sobre os temas das abelhas e vespas solitárias, a maturação como método de conservação do mel da abelha-sem-ferrão e a maturação como método como método de criação da Uruçu-Amarela, com o estudo de caso da região de Aracruz-ES. Estão convidados palestrantes da Unicentro e UEL.

Já para o mês de março, estão programadas para o dia 23 mais três encontros: a palestra sobre fatores antibacterianos em méis relacionados à composição, uma mesa-redonda a respeito da comercialização do mel com indicação geográfica e, por fim, a palestra sobre as abelhas e a pesquisa na Universidade Estadual de Maringá (UEM). As palestras envolvem pesquisadores da UEL, UFPR, SEBRAE e da Cooperativa Agrofamiliar Solidária (COOFAMEL). 

O encontro realizado em janeiro já está disponível no site do evento – AQUI – para revê-lo e também para se inscrever. As inscrições para o evento vão até 30 de abril. Participantes já inscritos podem acessar com o mesmo login utilizado na ocasião do evento.

Sucesso – Uma das organizadoras do evento e mestranda em Ciências de Alimentos, Carina Moro Benis explica que as palestras extras foram uma consequência do verdadeiro do sucesso do evento de novembro. “A repercussão do evento foi muito grande. Vimos que produtores do Norte, por exemplo, estavam se espelhando em nossos métodos para produzir. Então, decidimos continuar”, comenta. 

A repercussão positiva do XIV SMP pode ser evidenciada também em números. O evento, que consta no calendário de ações da Câmara Técnica de Meliponicultura do estado, reuniu 1500 inscritos (entre pesquisadores, professores, estudantes de graduação e pós-graduação, além de produtores de abelhas e curiosos), de 14 países diferentes. 

Na ocasião, a organização também promoveu o I Concurso Paranaense de Qualidade de Méis de Abelhas-sem-ferrão, com 23 amostras participantes de todo o Brasil, entre as quais três sagraram-se vencedoras da disputa. O evento paralelo contou com a participação de chefs de cozinha renomados no País e também no exterior.

Extensão – Para a coordenadora-geral do evento, professora Wilma Spinoza, do CCA, a iniciativa, um esforço coletivo da equipe organizadora, membros da sociedade civil e Estado, destaca-se por estabelecer ponte entre as cadeias de produção e estudos de mel de abelha-sem-ferrão no Brasil. “Trabalhamos muito no sentido de organizar uma cadeia produtiva. A abelha-sem-ferrão é um patrimônio brasileiro e é um animal que produz um mel muito característico, com várias propriedades interessantes”, ressalta. 

O mel de jataí ou de tubuna, por exemplo, são alguns desses produtos bastante rentáveis: uma garrafa de 1kg chega a custar R$ 120,00, devido às suas características sensoriais únicas. Além do incentivo para a cadeia produtiva de méis, o evento promove diretamente a preservação ambiental: o criador de abelhas-sem-ferrão é um criador com consciência ambiental, segundo a pesquisadora.

O XIV Seminário Paranaense de Meliponicultura tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e do Labtec – Produtos para Microbiologia e Laboratório.

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