Alunas da UEL levam 1º lugar na maratona Hackathon Copel

Alunas da UEL levam 1º lugar na maratona Hackathon Copel

Único time composto apenas por mulheres na disputa, o Techminas conta com quatro estudantes de Engenharia Elétrica e uma de Ciência da Computação.

A equipe TechMinas da UEL ganhou o primeiro lugar do Hackathon Copel, evento que propõe inovação por meio de uma disputa positiva de ideias e de ações entre alunos de diversas universidades paranaenses, promovido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Composto pelas alunas do curso de Engenharia Elétrica Bianca Moreno Garcia, Camila Raitz Santos, Nicole Passi dos Santos, Manuela de Oliveira Rezende e pela aluna de Ciência da Computação Beatriz Passoni Nunes, o grupo participou da maratona nos dias 30 de setembro e 1° de outubro, na Associação Copel, em Curitiba.

O projeto apresentado no competição se consiste em uma nova funcionalidade para o aplicativo da Copel, no qual a empresa de energia elétrica poderia economizar milhões de reais por ano. Dessa forma, o consumidor poderia receber informações sobre a equipe técnica destinada a tarefas solicitadas, além de um cálculo estimado sobre a faixa de horário da visita. A TechMinas garantiu o troféu com uma proposta que resultaria numa melhora da experiência do aplicativo para o usuário.

A equipe planeja implementar a ideia junto à Copel durante o estágio cedido pela empresa após a vitória do campeonato (Arquivo pessoal).

Mais do que serem premiadas com um notebook e possibilidade de estágio na Copel, para a equipe, a participação no Hackathon foi uma grande experiência, tanto em conhecimento profissional quanto em habilidades pessoais. “Havia um grande medo de não conseguirmos entregar um trabalho muito bem feito e do nível esperado”, explica a TechMinas. “Esse evento foi essencial para uma mudança de chave: devemos confiar em nós mesmos, não se comparando com outros, pois somos mais do que capazes”.

As meninas esperam que a vitória inspire demais alunos da comunidade universitária a viverem experiências extracurriculares, provando que “cada segundo no qual buscamos conhecimento fora da sala de aula é válido”. Mais ainda, sendo um time composto por mulheres, desejam mostrar que existe abertura para elas num setor majoritariamente masculino. “Fomos a única equipe formada apenas por meninas no Hackathon. Gostaríamos de incentivar a participação das mulheres nas áreas de Exatas”.

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

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