Pela primeira vez, UEL lidera equipe de comunicação da Operação Rondon

Pela primeira vez, UEL lidera equipe de comunicação da Operação Rondon

Universidade assumiu a missão inédita de coordenar o conjunto C e percorreu 14 cidades com uma equipe voluntária para registrar as histórias que marcaram o Rondon Paraná 2025.

Duas cidades por dia, entrevistas no calor do meio-dia, redação à noite, estradas sem fim e um cronograma que não parava. Foi nesse ritmo que a equipe C da Operação Rondon Paraná 2025 viveu duas semanas de encontros, aprendizado e muitas histórias. Pela primeira vez, a equipe de comunicação da operação foi liderada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), que também teve voluntários exclusivamente seus atuando na produção de conteúdos em tempo real sobre o que acontecia em cada canto do projeto.

Enquanto a UEL e a Unipar atuavam juntas nos conjuntos A e B, realizando oficinas em Quatiguá e Barra do Jacaré com oito professores e quarenta estudantes, um outro grupo da UEL vivia a Rondon de outro jeito: observando, ouvindo e registrando. O conjunto C, formado por três coordenadores de equipe (Zilda de Andrade, Roberto Mancuzo e Ed Klein), duas jornalistas, uma relações públicas, um designer gráfico e duas estudantes de relações públicas, era inteiramente composto por voluntários da UEL. E a missão era clara: percorrer as 14 cidades da operação — três vezes em cada uma — para contar as histórias dos moradores, dos rondonistas, das universidades e dos impactos gerados.

Para o professor de jornalismo e coordenador da equipe Roberto Mancuzo, a vivência foi intensa e reveladora. “Foi um desafio no primeiro momento, porque nunca tinha feito a Operação Rondon. A gente está habituado a coberturas, mas a dinâmica aqui é outra. A extensão facilita, porque os conteúdos eram muito bons: boas entrevistas, bons resultados, tanto com os estudantes quanto com a comunidade. Foi muito significativo”, diz. “O maior desafio foi condensar tudo em um material mais enxuto. A gente precisava cortar muita coisa boa.”

Pela primeira vez, UEL lidera equipe de comunicação da Operação Rondon. (Foto: divulgação proex).

O cansaço se tornava combustível. “Todo dia a gente fazia duas cidades. Era cansativo, mas também muito gostoso conhecer uma rotina diferente, as pessoas, as universidades”, relata Paulo Sérgio Martins, designer gráfico e bolsista da PROEX. “Hoje posso dizer que estou levando para casa uma bagagem imensa.”

Essa mesma intensidade marcou a experiência de Elissa Gebauer, relações públicas e residente da PROEX. “Foi a primeira vez que saí da minha zona de conforto. Já tinha feito cobertura de eventos, mas nunca com essa frequência. Todo dia em um lugar diferente, conhecendo alunos, comunidades, histórias. Foi uma experiência única.”

Na bagagem da equipe, além de câmeras e gravadores, também havia anos de experiência — como os de Ed Klein, coordenador de equipe com longa trajetória no Rondon Nacional, e que agora integrou a comunicação. “A equipe C tem uma característica de muita estrada. É um desafio, mas também um prazer. Fui muito bem recepcionado e me entrosei com pessoas fantásticas.”

Para Giovanna Beneton, jornalista recém-formada pela UEL, a experiência teve gosto de estreia. “Foi minha primeira grande vivência como jornalista. Teve dia que a gente fez quatro cidades, depois ainda precisava transcrever áudios, escrever texto. Foi uma loucura, mas valeu cada segundo.” 

Assim, entre gravações, abraços e textos enviados com sinal fraco de internet, a equipe C mostrou que comunicar também é transformar — e que contar histórias pode ser tão potente quanto vivê-las.

*Bolsista na Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade.

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