A Universidade Estadual de Londrina é a quarta melhor universidade estadual do Brasil e a 29ª melhor Instituição de Ensino Superior (IES) brasileira, de acordo com o QS World University Ranking 2025. Desenvolvido pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), o levantamento avaliou quase 30 mil universidades públicas e privadas e apresentou os dados de mais de 1.500 instituições pertencentes a 106 países da América Latina, América do Norte, África, Ásia, Europa e Oceania em sua mais recente edição.

Conforme o levantamento, a UEL permanece entre as 1.400 melhores Instituições de Ensino Superior de todo o mundo. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) aparece em primeiro lugar entre as instituições paranaenses mais bem avaliadas, ocupando a 15ª colocação entre as brasileiras. Além da UFPR, o QS World University Ranking 2025 também cita a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná como uma representante do estado entre as 35 universidades brasileiras avaliadas nesta edição. 

Para se obter o resultado, a consultoria Quacquarelli Symonds avalia nove indicadores. São parâmetros e métricas envolvendo a reputação acadêmica (peso de 30%); citações por docente (peso de 20%); reputação empresarial (peso de 15%); relação aluno-docente (peso de 10%); resultados de emprego (5%); internacionalização do corpo docente (5%); internacionalização do corpo discente (5%); rede internacional de pesquisa (5%) e sustentabilidade (5%) das instituições convidadas a participarem da avaliação. 

A análise aponta que a UEL registrou saltos de qualidade em dois parâmetros – reputação acadêmica e relação aluno-docente -, manteve-se estável em três – reputação empresarial, rede internacional de pesquisa e internacionalização do corpo discente – e registrou queda em quatro – citações por docente, resultados de emprego, internacionalização do corpo docente e sustentabilidade. 

Para o diretor de Avaliação de Informações Institucionais da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) da UEL, Alexandre Urbano, o resultado reflete a importância da produção científica de docentes e estudantes de pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina. Para ele, o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores que produzem o QS World University Ranking demonstra a relevância das instituições de ensino na sociedade. “Para estarem no ranking estas universidades precisam cumprir muito bem o seu papel, algo que a UEL faz. Isso é resultado do trabalho de todos: administração, coordenação dos cursos, docentes, servidores e os alunos também”, destaca. 

No caso de indicadores como relação aluno-docente, comenta Urbano, o ranking deixa avaliar quesitos como a eficiência econômica para “privilegiar” instituições cuja proporção de professores disponíveis aos alunos é maior. O quesito está olhando para a eficiência pedagógica e instrucional, e não para a questão financeira. Isso se reflete na qualidade da formação”, explica.