Novas reformas e equipamentos ampliam acessibilidade no Campus
Novas reformas e equipamentos ampliam acessibilidade no Campus
Investimentos vão somar R$ 3 milhões em reformas de calçadas, colocação de piso tátil e compra de óculos virtuais, luvas, cadeiras adaptadas e monitores, entre outras ações.Com o objetivo de receber adequadamente Pessoas Com Deficiência (PCD), gestantes, pessoas com mobilidade reduzida temporariamente e toda a comunidade, a Universidade Estadual de Londrina irá promover novas adequações e intervenções em suas calçadas e instalar rampas de acesso e elevadores, de modo a ampliar a acessibilidade do Campus Universitário. As novas reformas representam a continuidade de uma série de ações implementadas, principalmente no Calçadão da UEL, e irão envolver também locais próximos às pró-reitorias, aos centros de estudos e às bibliotecas.
A Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) informa que os recursos, da ordem de R$ 3 milhões, são oriundos do Programa de Inclusão e Acessibilidade nas IEES (PIAIEES) e já foram repassados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) à UEL por meio de projeto aprovado pelo Fundo Paraná. O montante irá custear reformas nas calçadas e a inclusão do piso tátil em trechos próximos aos pontos de ônibus, desde a região onde estão localizadas as pró-reitorias até os centros de estudos. Parte deste valor ainda será investido na construção de rampas para cadeirantes e na aquisição de quatro elevadores e cinco plataformas elevatórias. O projeto ainda inclui a compra de equipamentos como óculos virtuais, luvas, cadeiras adaptadas, monitores, além da respectiva sinalização e pintura.
A Proplan calcula que as adequações nas calçadas irão demandar investimentos que alcançam R$ 736 mil. A expectativa é que a contratação da empresa e o início das obras ocorram ainda no primeiro semestre de 2025. Juntamente com a primeira obra de acessibilidade, que englobou o Calçadão da UEL, passarela do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e rampa em “X” do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), a UEL terá investido R$ 4,7 milhões.
A reitora da UEL, Marta Favaro, destaca a importância dessas obras para o cumprimento da missão da Universidade.
“A acessibilidade é um pilar essencial para que a Universidade cumpra plenamente sua missão institucional e promova um ambiente de igualdade e respeito. Nesta nova fase do projeto, estamos empenhados em avançar nas melhorias das estruturas físicas da UEL, tornando-a mais acolhedora e acessível para toda a comunidade acadêmica e visitantes. Com estas melhorias, visamos não apenas atender às exigências legais, mas também avançar em direção a uma UEL que se destaca pela sua inclusão, oferecendo condições adequadas para que todos possam participar e contribuir para a vida universitária”.
Marta Favaro, reitora da UEL.
Intervenções
Docente do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (CTU) e assessor da Pró-Reitoria de Planejamento, Gilson Bergoc explica que a equipe de trabalho vem atuando prioritariamente na elaboração dos projetos que objetivam a padronização das calçadas. Dentre as prioridades, explica, estão locais de maior movimentação de estudantes, professores e servidores, como a região em torno do Gabinete da Reitoria e das pró-reitorias. Em seguida, chegando até a região da Moradia Estudantil.
O Centro de Ciências Biológicas (CCB), exemplifica o arquiteto e professor, será contemplado com a reforma nas calçadas e com uma rampa de acesso para cadeirantes, no trecho que liga o estacionamento das pró-reitorias até o Anfiteatro Cyro Grossi. Mais à frente, adianta, o projeto prevê adequações em trechos onde as calçadas estão danificadas. “Hoje o cadeirante que vem pela cantina do CCB precisa dar uma volta, mas a calçada está danificada. Se ele precisar passar, terá que ir pela rua, e a distância é muito curta para fazermos uma rampa dentro das normas. Então optamos por corrigir a calçada”, explica Bergoc.
Ele explica que algumas calçadas do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) também serão reformadas. O objetivo é conectar os pontos de ônibus com os corredores do centro de estudos, mais precisamente, no trecho próximo ao Laboratório de Tecnologia Educacional (Labted). “Será necessária a reforma de uma calçada inteira e adequações”, explica.
O projeto ainda prevê a inclusão do piso tátil na rampa para cadeirantes do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa), informa a Proplan. Trechos do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) também serão reformados e irão ganhar o mesmo equipamento, voltado a direcionar deficientes visuais, de modo a fazer a ligação entre o estacionamento e as salas de aula. O projeto também prevê a adequação de um acesso ao Centro de Educação Infantil (CEI).
As obras de acessibilidade também irão contemplar um trecho importante do Centro de Ciências Agrárias (CCA), que terá as suas calçadas recuperadas. “Quem vem pelo Calçadão já tem o acesso por piso acessível, então criamos mais este acesso a laboratórios e ao prédio da pós-graduação do CCA”, explica o professor.
Ao mesmo tempo, demandas específicas do Centro de Educação Física e Esporte (Cefe) serão consideradas, uma vez que o centro recebe Pessoas Com Deficiência e cadeirantes que participam de projetos e ações voltados ao desenvolvimento motor e intelectual.