Museu Histórico de Londrina fecha em setembro para obras na parte elétrica

Museu Histórico de Londrina fecha em setembro para obras na parte elétrica

Obras serão realizadas na parte elétrica do prédio. UEL finalizou contrato com empresa no fim de julho.

A partir de 9 de setembro, o Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, órgão suplementar da UEL responsável pela salvaguarda de parte da memória e do patrimônio histórico da cidade, deverá fechar para visitas devido a obras de revitalização que serão realizadas na parte elétrica do prédio. A UEL finalizou o contrato com a empresa licitada no final do mês de julho. Os representantes deverão estar em Londrina na próxima semana para finalizar os procedimentos, adquirir material e iniciar a contratação de mão-de-obra. De acordo com o contrato, a reforma está prevista para ser executada em 12 meses. Nesse período, as visitas ficam suspensas, até para garantir a segurança do público.

O contrato prevê um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão, recurso proveniente da Unidade Executiva do Fundo Paraná (UEF), por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A obra deverá contemplar todas as instalações elétricas, substituindo a rede de fiação, pontos de distribuição de energia, circuitos, caixas de passagem, condutores, entre outros.

Segundo a diretora do Museu, Edmeia Ribeiro, a revitalização é importante para modernização e segurança de um dos mais importantes patrimônios culturais do Paraná. Ela explica que o prédio foi construído na década de 1950 e passou por melhorias na estrutura física nos últimos anos. Com a reforma, o espaço poderá receber futuramente equipamentos de refrigeração para que o material histórico não seja colocado em risco.

Medalha de bronze

O acervo é composto por 1,3 milhão de itens, desde documentos, arquivos em áudio, 3D e etc. De acordo com a diretora, o Museu está entre os três mais visitados do estado. Nos últimos dois anos, foram registrados quase 50 mil visitantes de mais de 30 países, uma média de mais de 2 mil visitantes por mês. Neste ano, que ainda nem terminou, mais de 17 mil pessoas já passaram pelo prédio, o que demonstra o interesse do público pelo patrimônio histórico.

Segundo Edmeia, em média 50% dos visitantes são estudantes que procuram o Museu para interagir com a história recente de Londrina e do Norte do Paraná. A outra parte representa visitantes espontâneos atraídos pela boa localização, pela arquitetura e pelo simbolismo do local que foi a estação ferroviária da cidade. “As pessoas se reconhecem naquele espaço”, define a diretora, salientando que a Exposição de Longa Duração, onde foram reconstruídos cenários de residências e estabelecimentos dos primeiros habitantes de Londrina, exibem objetos e mobiliários que os visitantes reconhecem e se conectam com o passado.

Histórico

As reformas merecerão um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão, a partir de intermediação de deputados estaduais. No entanto, os primeiros recursos para viabilizar essas obras chegaram ainda em 2020, também a partir de intermédio com a Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), para contratação de equipe técnica para confecção do projeto arquitetônico.

Após essa fase, o processo acabou prejudicado pela pandemia da Covid-19, sendo retomado em 2022, quando a Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), conseguiu concluir todo o processo. Houve, ainda, um aditivo de R$ 87,5 mil, via Fundo Paraná.

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