Pró-reitora da UEL assume vice-presidência do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação 

Pró-reitora da UEL assume vice-presidência do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação 

Entidade de direito privado possui mais de 248 instituições associadas e atua na defesa da pesquisa e da pós-graduação no País.

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Agência UEL


A Universidade Estadual de Londrina passa a ter ainda mais visibilidade no cenário do Ensino Superior no País a partir da atuação dos seus docentes para além das redes de pesquisa, em associações, entidades públicas e privadas e órgãos do governo. Dentre as mais recentes e importantes representações, a UEL passou a contar com uma de suas pró-reitoras, a professora Silvia Márcia Ferreira Meletti (ProPPG), no cargo de vice-presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), entidade de direito privado com mais de 248 instituições associadas, entre universidades federais, estaduais, comunitárias e privadas do País. 

Silvia Meletti foi conduzida à cadeira vice-presidente do Foprop a partir do convite feito pelo atual presidente da entidade, o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal do ABC (UFABC), professor Charles Morphy, tendo seu nome chancelado pelos demais membros durante a 40ª edição do Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Enprop), em novembro, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A vice-presidência era ocupada pela professora Cláudia Regina Xavier, então pró-reitora de pesquisa e pós-graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). 

Com diversas atribuições, o Foprop promove e defende a pesquisa, a pós-graduação, a tecnologia e a inovação, identificando necessidades nacionais e regionais a fim de propor políticas para agências de fomento. Desta forma, a atuação do fórum se materializa com a sua representação nos conselhos superiores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI).

Entidade com mais de 248 instituições associadas, Foprop promove e defende a pesquisa, a pós-graduação, a tecnologia e a inovação a fim de propor políticas para agências de fomento.
(Foto: Divulgação Foprop).  

“A participação no Fórum como pró-reitora já era fundamental. Agora, passando a compor o diretório executivo como vice-presidente, sem dúvida isso nos dá uma abertura maior ainda, tanto nos órgãos, como a CAPES, CNPQ e FINEP, quanto no conjunto de universidades que possuem programas de pós-graduação”, avalia a pró-reitora. 

DESAFIOS

Docente do Programa de Pós-graduação em Educação da UEL, ela considera que 2025 será um ano fundamental para a avaliação da pós-graduação strico sensu no País, uma vez que o próximo ciclo de avaliação dos programas de pós-graduação passará a contar com nova sistemática de avaliação. A nova metodologia deixa de adotar o sistema Qualis Periódicos, aumentando o olhar sobre a classificação dos artigos publicados e não apenas para a reputação do periódico científico onde os artigos foram divulgados, entre outras mudanças. Os programas de pós-graduação brasileiros são avaliados pela CAPES com base em uma escala de notas que vai de 1 a 7 e o próximo ciclo chega ao fim em 2028.

Outro grande desafio para os órgãos de regulação e fomento e para o Fórum de Pró-Reitores irá envolver a aprovação, implementação e monitoramento do novo Plano Nacional de Pós-graduação – PNPG 2025-2029, documento que irá nortear as ações nos próximos cinco anos. Conforme afirmou a presidente da CAPES, Denise Pires, em janeiro, a expectativa é que o documento seja lançado oficialmente ainda no primeiro semestre de 2025. “Geralmente um plano nacional é para uma década, mas dada a singularidade do processo de elaboração desse plano nacional, a CAPES optou por um plano mais sucinto”, diz. 

Segunda a pró-reitora Silvia Meletti, neste ano o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) também irá intensificar a sua atuação em grandes pautas de interesse de gestores, docentes e estudantes, especialmente quanto à necessidade de redução das assimetrias na pós-graduação brasileira. Neste sentido, envolvendo tanto aspectos geográficos, quanto volume e distribuição regional dos investimentos em pesquisa. Em sua entrevista, a pró-reitora ainda mencionou o trabalho do Fórum em pautas relacionadas às políticas de auxílio à permanência estudantil e ações afirmativas.  

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UEL, Silvia Meletti, passou a ocupar a vice-presidência do Foprop a partir da 40ª edição do Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação, após convite feito pelo presidente, professor Charles Morphy. (Foto: Divulgação Foprop).

“Temos uma grande concentração nas regiões Sudeste e Sul, e na faixa litorânea do Nordeste, então atuamos pautando essa discussão juntos aos órgãos, o que têm desdobramentos nos editais e no direcionamento do fomento. É uma pauta que o Foprop está sempre trabalhando muito, buscando a melhor distribuição dos recursos para o interior do País e sempre buscando aumentar a capilaridade da nossa pós-graduação”.

(Com informações da CGCOM/CAPES)

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