Familiares ocupam Campus enquanto filhos prestam o Vestibular
Familiares ocupam Campus enquanto filhos prestam o Vestibular
Vindos de vários cantos do Paraná e São Paulo, casais e famílias passam a tarde na UEL para apoiar e encorajar os filhos na primeira fase.Apreensão e ansiedade. Não são apenas os vestibulandos que vivem esses sentimentos, mas também as famílias que esperam por suas filhas e seus filhos enquanto a primeira fase do Vestibular 2024 da UEL está sendo realizada. É comum encontrar mães e pais que aguardam no carro ou nas áreas verdes do Campus durante o dia do concurso. “O coração fica do tamanho de um grão de mostarda”, comenta a autônoma Regilene de Fátima Messias Fal, de Cornélio Procópio, mãe de Danielle Fal, candidata do curso de Medicina, o mais concorrido, com 5.049 inscritos. O gabarito provisório do exame será disponibilizado às 21h. O definitivo sairá no dia 13 de novembro, no site da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops).
Segundo Regilene, é o quinto ano consecutivo que Danielle presta o concurso na UEL. “Cinco anos nessa luta. Muita resiliência e confiança em Deus”, diz a autônoma. De acordo com a mãe, a filha decidiu pela Universidade por causa da estrutura e também por ser perto de sua cidade natal. Regilene disse que o único cursinho de Cornélio Procópio fechou no pós- pandemia e Danielle está estudando online.
A jovem só está prestando o concurso na UEL. A família diz não ter condições de pagar uma faculdade particular. “Eu sou autônoma e meu marido, Jean, é vigilante. Esse ano ela até pensou em desistir do vestibular para trabalhar, mas, é o sonho dela. Então, a gente crê que terá uma filha médica”.
O casal Derli e Cesar Laurindo, de Tarumã, 110 km de Londrina, também passou a tarde no Campus aguardando a filha, Isadora, prestar o concurso para Arquitetura e Urbanismo. “O coração fica apertadíssimo, mas também imenso pelo prazer de ver a filha evoluindo e buscando seus sonhos”, diz Derli.
Segundo o pai de Isadora, a filha decidiu pela UEL por ser uma universidade muito respeitada no Brasil. “E a cidade também é muito boa para morar”, diz ele. A família costuma vir a Londrina para passear.
Carlos Alberto e Rosinês Cocchi, de Piraju (SP), a 250 km de Londrina, aguardavam dentro do carro, nas proximidades do Centro de Educação, Comuniação e Artes (Ceca) pela filha Maria Eduarda, vestibulanda do curso de Serviço Social. “Pensar positivo, né?”, disse o pai. Segundo a mãe, a filha estava bastante ansiosa, mas também contente. “Se der tudo certo e ela vier embora pra cá, é bom e difícil ao mesmo tempo. Por ser filha única é mais complicadinho”, confessou a mãe.
Mas Rosinês garantiu: a família não vai poupar esforços para proporcionar a vinda de Maria Eduarda para a UEL. “Pelo bem dela. Vamos torcer e dar força”, completou Carlos Alberto, que dirigiu três horas para chegar a Londrina e iria embora com a família ainda hoje para casa.