Vestibulandos comentam provas e expectativa para segunda fase
Vestibulandos comentam provas e expectativa para segunda fase
Candidatos comentam questões do Vestibular 2024 e expectativas para a próxima fase do concurso, que será entre os dias 26, 27 e 28 de novembro.Apesar de muitos candidatos considerarem a primeira fase do Vestibular 2024 da UEL difícil – e até mesmo exaustiva –, não falta ânimo nem esperança para ter o nome na lista da segunda fase do concurso. O resultado será divulgado pela Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) no dia 13 de novembro. A segunda fase será no dia 26, 27 e 28 de novembro.
“Acho que eu fui bem, mas tinha muita coisa que eu nunca tinha visto na vida”, disse Gabriel Guimarães, 18 anos, de Nova Santa Bárbara, que prestou para Educação Física (bacharelado). Segundo ele, a vinda para a UEL é porque muita gente fala bem da universidade em sua cidade. “Lá é muito pequeno, uns 5 mil habitantes. Eu pesquisei sobre a UEL, vim e espero estar aqui na segunda fase”.
“Tô com medo. Achei um pouco difícil, mas, se tudo der certo, vou para a segunda fase. É o que eu espero”, declarou Bruna Coradelli, de Apucarana, candidata ao curso de Medicina, o mais concorrido do Vestibular 2024. Eloísa Nogueira, de Tamarana, prestou o concurso para Biomedicina. “Foi cansativo, com muito texto. Chegou no meio da prova não dava nem pra ler direito. A prova foi exaustiva, mas, fui até o fim. Tentar eu tentei, mas não sei se vai dar”. Ela conta que ficou preocupada com o início da greve docente na UEL a partir desta segunda. “Achei que não teria vestibular”.
A UEL também recebe treineiros, estudantes que ainda não concluíram o Ensino Médio e tentam o concurso para testar conhecimentos. É o caso de Gustavo do Prado Terçariol, 16 anos, que veio de Dourados (MS). “A prova foi difícil. Algumas partes eu não tinha visto. Talvez no ano que vem, aprofundando no terceirão, vá ajudar bem mais e eu possa ir melhor. Fui bem mediano na prova”. Segundo ele, a escolha da UEL se dá pelo fato dele gostar bastante de Londrina e da universidade ser boa. “Tenho muitos parentes aqui”, diz Gustavo, que viajou 600 quilômetros pra chegar à UEL.
Guilherme Barbeiro Mattos, 17 anos, veio de Itapetininga (SP) prestar o vestibular para Jornalismo. Ele considerou a prova “pesada” na área de humanas. “Filosofia, por exemplo, é bem aprofundada, mas consegui me virar porque estudei bem durante o ano e tive um resultado satisfatório”.
Segundo ele, a escolha do curso se deu desde muito cedo, aos 12 ou 13 anos de idade. “Gosto muito de esporte e na minha escola tem um jornal. Participo de grande parte da produção: reportagem, design, fotografia. Faço meio que de tudo”, comenta ele. Sobre a escolha da UEL, ele credita à tradição. O irmão estudou na Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), em Cornélio Procópio. “Se Deus quiser vou voltar aqui pra Londrina pra ficar ano que vem”, diz ele, confiante na aprovação do vestibular.