UEL tem oito trabalhos premiados em Congresso de Saúde Coletiva

UEL tem oito trabalhos premiados em Congresso de Saúde Coletiva

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) teve oito trabalhos premiados no 5º Prêmio Inova Saúde Paraná, durante o 5º Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva, realizado nos dias 15 e 16 de julho. O Congresso é promovido pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (INESCO), criado em 1987, pelas áreas de Saúde Coletiva da Universidade Estadual […]

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) teve oito trabalhos premiados no 5º Prêmio Inova Saúde Paraná, durante o 5º Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva, realizado nos dias 15 e 16 de julho. O Congresso é promovido pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (INESCO), criado em 1987, pelas áreas de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Os trabalhos premiados são de cinco eixos: Integralidade do cuidado; Atenção primária à saúde; Educação e formação em saúde; Políticas públicas, gestão e avaliação em saúde; Promoção, prevenção e vigilância em saúde. Dos cinco trabalhos premiados, um venceu em primeiro lugar; dois em segundo lugar e dois em terceiro lugar. Outros três trabalhos da universidade receberam Menção Honrosa. Confira a lista abaixo ou no endereço Congresso Saúde Pública 2020.

A estudante do curso de Medicina, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Maria Catarina de Cassia Quirino ficou em primeiro lugar no eixo “Educação e formação em saúde”, com o trabalho “Relato de Experiência: The Street Store Londrina, promoção de saúde à população de rua de Londrina.” Maria Catarina Quirino é estudante do 3º ano. “Foi muito emocionante quando ouvi o nome do meu trabalho como primeiro lugar. Mais que uma realização pessoal, foi um estímulo para continuar promovendo ações como esta, que são tão importantes para a nossa formação”, afirma a estudante.

Ela explica que o trabalho é um relato de uma experiência realizada em dezembro do ano passado, que buscou promover a saúde e o bem-estar de pessoas em situação de rua. “O The Street Store já existia antes e buscava levar à população carente uma experiência social que as fizesse sentir parte integrante da comunidade”, afirma. “O que fizemos de diferente foi levar também o acesso à saúde para essas pessoas através de ações como triagem de DPOC [doença pulmonar obstrutiva crônica], hipertensão e hiperglicemia”.

Maria Catarina Quirino afirma que a demanda pelo trabalho com pessoas que vivem nas ruas surgiu ao perceber a dificuldade dos alunos em lidar com esse público. “Perguntas básicas como ocupação, ou endereço deixavam de ser feitas por alguns acadêmicos por receio de não saber como fazê-lo. Vimos no evento uma forma de promover essa interação entre estudantes e população, que é de risco. Portanto, o mínimo que devemos fazer é conhecer as peculiaridades no atendimento”.

A fisioterapeuta Emilly Pennas Marciano Marques é egressa da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UEL. Ela ficou em 2º lugar no eixo Atenção primária à saúde, com o trabalho “Caracterização de idosos com indicação de cuidados paliativos em uma unidade básica de saúde no município de Londrina.” Emilly Marciano Marques atuou, durante a residência, na UBS Padovani, cuja área de cobertura abrange o Residencial Vista Bela, na região Norte da cidade.

O objetivo do trabalho foi identificar quem são as pessoas – entre os idosos da área da UBS – que necessitam de cuidados paliativos, fazendo a caracterização desse grupo populacional. “Você só consegue cuidar de um grupo, se conhecer as demandas dele”, afirma a fisioterapeuta. Ela justifica o trabalho pelo fato de que os cuidados paliativos não são muito difundidos entre os profissionais da atenção primária, mesmo sendo regulados pela Política Nacional da Atenção Básica.

Emilly Pennas Marques afirma que ainda há uma ideia do cuidado paliativo associado ao modelo hospitalocêntrico. “Pensa-se em cuidado paliativo, pensa-se em hospital. E não é bem assim. O cuidado paliativo é proporcionar conforto e o máximo de qualidade de vida a um indivíduo que sofre de uma condição crônica, sem possibilidade de cura”. A fisioterapeuta afirma que a intenção, agora, é expandir esse levantamento para outras unidades básicas de saúde de Londrina.

Confira os premiados da UEL no 5º Prêmio Inova Saúde Paraná:

Eixo: Educação e formação em saúde.

1º lugar: Maria Catarina de Cassia Quirino – “Relato de experiência: The Street Store Londrina, promoção de saúde à população de rua de Londrina.”

Eixo: Atenção primária à saúde.

2º lugar: Emilly Pennas Marciano Marques – “Caracterização de idosos com indicação de cuidados paliativos em uma unidade básica de saúde no município de Londrina.”

Eixo: Promoção, prevenção e vigilância em saúde.

2º lugar: Mayara Cristina da Silva Santos – “Dor crônica musculoesquelética em professores da educação básica: associação longitudinal com a mudança na prática de atividade física.”

Eixo: Integralidade do cuidado.

3º lugar: Kamille Karolinne Sagrilo Nunes -“Reorganização da prática farmacêutica: relato de experiência em uma residência multiprofissional em saúde da família”.

Eixo: Políticas públicas, gestão e avaliação em saúde.

3º lugar. João Felipe Marques da Silva – “Atenção secundária em saúde: desafios e proposições para a oferta da integralidade da assistência”.

Eixo: Pandemia. Menção Honrosa.
Fernanda Freitas Gonçalves Leati – “Ações do Núcleo de Fisioterapia da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Estadual de Londrina para promoção de saúde dos idosos”.

Reghiany Cristhiany Brachtvogel – “Capacitação sobre COVID-19 para profissionais da saúde de uma unidade básica do município de Londrina.”

Celita Salmaso Trelha – “Confecção de face shields para proteção de profissionais de saúde: relato de experiência.”

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