Atividades do projeto UEL pela Vida contra o Coronavírus são mantidas em 2021
Atividades do projeto UEL pela Vida contra o Coronavírus são mantidas em 2021
O Disque Coronavírus - 0800 400 1234 - contabiliza saldo de 12.303 atendimentos telefônicos em 2020.Iniciado no final de março passado com o objetivo de prestar serviços e reforçar a informação preventiva junto à população, o projeto UEL pela Vida, contra o Coronavírus está completando nove meses de atividades contabilizando mais de 75 mil procedimentos. A partir de janeiro do próximo ano as atividades deverão ter continuidade em pelo menos sete frentes, mantendo 75 estudantes de graduação e de pós-graduação da UEL e ainda três profissionais da área da saúde como bolsistas. Os contratos de trabalho desses colaboradores deverão ser prorrogados até pelo menos abril do próximo ano.
Ficam mantidas as atividades do Disque Coronavírus (que atende pelo número 0800 400 1234), o apoio a Idosos em situação de risco e o projeto de orientação a trabalhadores de empresas da região. Também está garantida a continuidade do trabalho do grupo de apoio a profissionais da área da saúde; informação e divulgação científica de qualidade (Projeto Safety). Estão mantidos ainda os bolsistas que atuam na plataforma “Saúde Online Paraná”, aplicativo para tele consultas, acolhimento e orientação de pacientes, desenvolvido em parceria com a Superintendência de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (SETI) e que atende todo o Paraná.
Segundo a coordenadora do projeto UEL pela Vida, Pró-reitora de Extensão, Cultura e Sociedade, Mara Solange Gomes Dellaroza, as atividades que serão desenvolvidas a partir de janeiro representam uma nova fase do trabalho. A equipe de 78 estudantes e três profissionais bolsistas será mantida com o saldo dos recursos repassados pela Fundação Araucária. Outro parceiro será a Prefeitura de Londrina, que ficará responsável pelos custos do Disque Coronavírus. O serviço é fundamental neste momento de expansão de casos da Covid-19, quando Hospitais de todo o país sentem os reflexos do aumento de casos da doença ,e, com aumento da transmissão do vírus.
“A pandemia não deu tempo. Vivemos um momento urgente em saúde pública, com sérios reflexos sociais”, pontua a Pró-reitora sobre a importância em manter o projeto. Professora do Departamento de Enfermagem da UEL, ela explica que a expectativa é de que a vacina possa chegar aos brasileiros ainda no primeiro semestre do próximo ano. Ela ressalta, no entanto, que é preciso considerar que se trata de um processo que inclui a aprovação pela Agência de Vigilância (Anvisa), aquisição do medicamento e dos insumos, distribuição e finalmente a aplicação na população.
Ainda assim, de acordo com as informações repassadas pelo Ministério da Saúde, a vacinação será realizada em fases, iniciando pelos idosos, portadores de comorbidades e profissionais de saúde. “Os adultos e jovens saudáveis poderão ser os últimos a serem imunizados. Até lá teremos de seguir firmes com as recomendações para evitar a propagação do vírus”, salienta.
Balanço – O projeto UEL pela vida, contra o Coronavírus foi lançado em março passado por meio da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade (PROEX) da UEL, com investimentos de 460 mil, uma iniciativa da Fundação Araucária, com recursos da SETI, Secretaria Estadual de Saúde e grupo Itaipu. Na época foram selecionados e contratados mais de 80 bolsistas (estudantes e profissionais da área de saúde) que atuaram em várias frentes com foco na geração e disseminação de informação à população, medidas de prevenção à doença e assistência a usuários de COVID em diversos serviços.
Segundo relatório fechado esse mês, nesse período foram realizados exatos 75.598 procedimentos. Entre as ações extremamente volumosas estão 12.303 atendimentos telefônicos; 11.649 monitoramentos e esclarecimentos em rodovias; 5.885 contatos telefônicos com idosos e 546 visitas de apoio; 2.553 monitoramentos de saúde esclarecimento à população de rua e 1.250 agendamentos de consultas online, colaborando para reduzir o fluxo de pessoas nos hospitais e nas unidades de saúde.
Para a coordenadora, esses números dão uma dimensão sobre a relevância do trabalho. O levantamento considerou o que foi registrado nos relatórios, a partir da folha ponto dos colaboradores. “Entendemos que os números espelham o potencial de uma Universidade Pública para prestar serviços e atender a sociedade com rapidez e eficiência”, opina ela.