Encontros debatem racismo e desafios da população negra

Encontros debatem racismo e desafios da população negra

Os próximos encontros, que serão realizados em outubro e novembro, serão transmitidos pelo canal do NEAB no Youtube.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) e o Laboratório de Cultura e Estudos Afro-brasileiros (LEAFRO), da UEL, promove a série de encontros para debater o tema “Relações raciais e a população negra: desafios contemporâneos”. O primeiro debate foi realizado na quinta-feira (24), com o tema “Juvenicídio Brasileiro: o racismo como substrato para mortes de jovens negros”. Participaram os doutorandos Anderson Ferreira, da UEL, e Paulo Ramos, da Universidade de São Paulo (USP).

Os próximos encontros, que serão em outubro e novembro, serão transmitidos pelo canal do NEAB no Youtube. Para ter acesso ao canal, CLIQUE AQUI. Os encontros têm apoio do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (CMPIR), do Grupo de Trabalho Combate do Racismo do Ministério Público e do Núcleo Regional de Ensino de Londrina.

(Divulgação/NEAB)

Programação – No dia 22 de outubro, às 9 horas, o tema é “O desafio da educação das relações étnico raciais na atualidade” e, no dia 28, também às 9 horas, o debate fica por conta do tema “O Ministério Público no combate ao racismo”. No mês de novembro, estão agendados três encontros. O primeiro, dia 4, às 9h30, com o tema “As ações afirmativas e os NEABS das universidades do estado do Paraná”. Dia 18, às 16 horas, com o tema “Musicalidades negras: raça, cultura e resistência” e, no dia 25, às 19 horas, o encontro será sobre “Relação Brasil e Angola: lutas, independência e cultura, a figura de Agostinho Neto.”

A coordenadora do NEAB, a professora Maria Nilza da Silva, do Departamento de Ciências Sociais do Centro de Letras e Ciências Humanas (CCH), lembra que a racialização (etnização) é uma construção social que confere diferentes valores aos diferentes grupos sociais. Ela ressalta que todos são iguais, mas que o racismo – a negros e indígenas –  provoca pobreza, aumenta a violência e o acesso a serviços como educação e saúde. Por isso, deve ser combatido. Confira o áudio.

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