Sistema BRT recebe doação de duas mil peças de roupas de empresa parceira 

Sistema BRT recebe doação de duas mil peças de roupas de empresa parceira 

Novas roupas passarão por processo de análise e precificação. Em seguida, serão encaminhadas a cooperativas parceiras para venda.

Uma parceria firmada entre o Sistema BRT (Banco de Resíduos Têxteis), do Departamento de Design da UEL, e o Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do Paraná (Sivepar) está rendendo bons resultados. Na manhã desta quinta-feira (8), professores e alunos ligados ao sistema de logística reversa de resíduos têxteis, o Sistema BRT, receberam uma doação de mais de duas mil peças de roupas novas por parte de uma confecção associada ao sindicato. As roupas passarão por um processo de análise e precificação, sendo posteriormente encaminhadas à cooperativa de catadores de materiais recicláveis para serem vendidas.

Iniciativa pioneira no País, o Sistema BRT busca garantir a destinação correta de resíduos têxteis, aliando sustentabilidade à geração de renda para trabalhadores autônomos ligados às sete cooperativas de materiais recicláveis de Londrina. 

A entrega das peças de roupas foi realizada no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (Cesa), na sala do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Resíduos (Ninter), projeto parceiro do Sistema BRT. Estiveram presentes, docentes e alunos dos departamentos de Design (Ceca) e Administração (Cesa), profissionais ligados às cooperativas e representantes da NFK Confecções, que realizou a doação.

“Estávamos procurando soluções para atender à comunidade local e desempenhar o nosso trabalho com sustentabilidade, atendendo aos pilares social, ambiental e econômico”, diz o Gerente de Responsabilidade Social, Washington Augusto, que esteve acompanhado do responsável pelo setor de modelagem, Marcos Alexandre Barros. 

De acordo com ele, a empresa atua há 32 anos em Londrina e encontrou no Sistema BRT um destino interessante para parte do excedente da produção. Nos pacotes de roupas novas e etiquetadas, havia, ainda, peças que não poderiam ser vendidas no varejo uma vez que possuem pequenos defeitos de fabricação.

Materiais recebidos pela empresa passarão por análise para serem qualificados e precificados, segundo coordenação do projeto (Agência UEL)

Conforme a professora Suzana Barreto, uma das idealizadoras do Sistema BRT, as peças recebidas passarão por uma análise, até serem quantificadas e precificadas. Em seguida, serão encaminhadas à cooperativa Ecorecin, que também vai receber o apoio da UEL no desenvolvimento de estratégias de geração de renda. 

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