Oficina discute ações para ampliar o número de meninas e mulheres na ciência

Oficina discute ações para ampliar o número de meninas e mulheres na ciência

Objetivo é promover uma reflexão em conjunto com a comunidade universitária para identificar e propor ações que ampliem o acesso de meninas e mulheres à ciência.

Promover uma reflexão em conjunto com a comunidade universitária para identificar e propor ações que ampliem o acesso de mais meninas e mais mulheres à ciência. Com esse objetivo, a Universidade Estadual de Londrina realizou, na tarde desta sexta-feira (24), a oficina “Mais Meninas e Mais Mulheres na Ciência”. O evento ocorreu no Anfiteatro Maior do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) e reuniu autoridades, professoras, servidoras e estudantes da UEL, além de representantes da Prefeitura Municipal de Londrina. 

Durante a mesa de abertura do evento, a reitora da UEL, Marta Favaro, destacou que as mulheres representam 57% do coletivo da Universidade, entre professoras, estudantes e agentes universitárias, e a pretensão é que a oficina se torne uma ação contínua, onde essas mulheres possam se unir para avaliar o que elas têm feito e que pode ser melhorado nos espaços que ocupam. “Nós não estamos inaugurando, mas estamos estabelecendo uma ação que pretendemos que seja sistemática e contínua de nos aproximar, de tentar estar nós todas de mãos dadas, pensando e avaliando aquilo que nós fazemos neste espaço que nós estamos ocupando”, enfatizou. 

A reitora trouxe, ainda, alguns dados da participação feminina na Universidade: no Hospital Universitário (HU), 70% da força de trabalho é feminina; nos cargos diretos da administração, 23 estão sendo ocupados por mulheres, de um total de 42; além disso, o público feminino também tem grande destaque nos projetos da UEL, sendo que as mulheres coordenam 612 dos 1186 projetos de pesquisa, 144 dos 237 projetos de extensão e 116 dos 204 projetos de ensino. “Nós temos mulheres em espaços que são importantíssimos na construção da rede de funcionamento desta Universidade, por isso o desafio só aumenta. Como nós podemos fazer para fazer melhor e para fazer diferente, já que nós estamos ocupando esses diferentes espaços?”, indagou a reitora. 

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Além da reitora, participaram também da mesa de abertura a diretora de Eventos, Cultura e Relação com a Sociedade, Ana Luísa Boavista Cavalcante, representando a pró-reitora de Extensão, Cultura e Sociedade, Zilda Andrade; a diretora de Apoio à Ação Pedagógica, Lilian Kemmer Chimentão, representando a pró-reitora de Graduação, Ana Márcia Fernandes Tucci de Carvalho; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Silvia Meletti; e coordenadora da oficina, Marselle Nobre de Carvalho.

Equidade de gênero

A partir da oficina, a UEL atende ao objetivo 5 de Desenvolvimento sustentável, formulado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê a igualdade de gênero e busca garantir o fim da discriminação contra mulheres e meninas em todos os lugares. Com o evento, a Universidade cumpre, também, com seu compromisso com a equidade de gênero, que é um dos pilares da administração da Instituição, como lembrou a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Silvia Meletti. 

“Uma equidade não se reduz às condições numéricas de acesso e permanência precária em espaços acadêmicos. Acima de tudo, buscamos, com essa gestão na UEL, a equidade de gêneros formativos, com qualidade socialmente referenciada. Significa dizer que, em uma universidade, a equidade de gênero se dará na apropriação dos processos de produção do conhecimento científico e na garantia de condições dessa mesma produção”, explicou a pró-reitora. 

Oficinas

Ao final da mesa de abertura, as participantes foram divididas em cinco grupos para participarem de duas oficinas, que tem como temática “Ciência em minha vida” e “Limitações e iniciativas para um novo cenário na UEL que possibilite mais meninas e mais mulheres na Ciência”. Neste momento, foram montadas rodas de conversa para que as participantes trocassem experiências e discutissem caminhos para promover a igualdade de gênero na Universidade, em curto, médio e longo prazo. As discussões servirão para a confecção de uma carta de recomendações, que será entregue, posteriormente, à Reitoria da UEL.

As participantes foram divididas em grupos e participaram de duas oficinas, com os temas “Ciência em minha vida” e “Limitações e iniciativas para um novo cenário na UEL que possibilite mais meninas e mais mulheres na Ciência”. (Foto: André Ridão/Agência UEL)

Idealizado pelo projeto Safety, sob coordenação da professora Marselle Nobre de Carvalho (Departamento de Saúde Coletiva/CCS), o “Mais Meninas e Mais Mulheres na Ciência” foi inspirado em um projeto da Fundação Oswaldo Cruz que tem o mesmo nome. A realização é da Reitoria da UEL em conjunto com as Pró-Reitorias de Graduação (Prograd), Pesquisa e Pós-Graduação (ProPPG), Extensão, Cultura e Sociedade (Proex) e Planejamento (Proplan).

*Estagiária de Jornalismo na COM/UEL.

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