Egressa e aluna do curso de Design de Moda atuam na fabricação de máscaras
Egressa e aluna do curso de Design de Moda atuam na fabricação de máscaras
Disciplina sobre Empreendedorismo, ministrada no 3º ano, ensina lições e noções sobre como formalizar uma empresa. Jovens contam como esse conhecimento foi útil.A estudante Carolline Cabrera, do 3º ano do curso de Design de Moda, do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), afirma que um dos diferenciais do curso é abordar, enquanto disciplina, o empreendedorismo. O conteúdo é ministrado no 3º ano. “Essa matéria nos dá uma noção de como formalizar empresa, na questão de abrir o MEI [microempreendedor individual] e lidar com essas coisas”.
Foi esse conhecimento que ajudou a egressa do curso Gabriela Kansha a abrir uma empresa para fabricação de máscaras cirúrgicas, da qual a estudante Carolline Cabrera é colaboradora. Segundo a profissional de Design de Moda, a Bem Estar Máscaras nasceu da necessidade já que ela ficou desempregada e por causa da procura de máscaras durante a pandemia de COVID-19, causada pelo novo coronavírus. As máscaras são de TNT descartável 80g e a produção é artesanal.
Gabriela Kansha explica que ajudou no projeto de produção de máscaras para o Hospital Universitário da UEL (HU/UEL), numa ação do curso de Design de Moda. Ela diz que percebeu que havia uma oportunidade para abrir seu próprio negócio. “No início, as máscaras eram costuradas por mim e pela minha tia, em TNT. Nisso, fui percebendo a demanda por máscaras cirúrgicas, máscaras triplas. Comecei a estudar e aperfeiçoar o material. Hoje, a produção é feita metade na empresa e a outra metade terceirizada”. Gabriela Kansha diz que pensou a produção para beneficiar, também, a renda local. Confira o áudio.
Gabriela Kansha afirma que por ser egressa do curso de Desing de Moda teve facilidade com o processo de produção, por conta dos estudos e dos contatos que tinha. “É um produto que precisa ter qualidade, precisa obedecer às normas da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas]”, destaca. A empresa tem três meses e atende clientes do Paraná, da região de Goiânia (GO) e de Brasília, no Distrito Federal (DF). Segundo ela, a empresa utiliza os meios de comunicação tradicionais e, principalmente, os meios online.
Regras – Gabriela Kansha orienta os consumidores para a compra de máscaras, principalmente, para as de uso em unidades de saúde. “Se atentem às propriedades das máscaras para ver se realmente atendem às necessidades que a gente precisa em momento de pandemia. Porque tem muita gente se aproveitando da situação e vendendo produtos que não correspondem com as regras da ABNT nem com as da OMS [Organização Mundial de Saúde]”, afirma ela. Contatos com a empresa podem ser feitos pela conta da Bem Estar Máscaras via rede social.