Serviço Social lança Perfil de Imigrantes da Região Metropolitana de Londrina

Serviço Social lança Perfil de Imigrantes da Região Metropolitana de Londrina

Levantamento foi feito pelo Grupo de Pesquisa SerSaúde, com apoio da Fundação Araucária, Universidade Sem Fronteira; CNPq e CAPES.

Quem são os imigrantes que vivem na Região Metropolitana de Londrina, com dados do país de origem, sexo, idade, escolaridade e trabalho? A resposta para essa questão está no Perfil Imigrantes da Região Metropolitana de Londrina, documento que será lançado nesta segunda-feira (14), às 19 horas, pelo canal no Youtube do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social, do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), da UEL.  Para ter acesso ao canal, clique AQUI.

O lançamento terá a participação da professora Líria Bettiol Lanza, do Departamento de Serviço Social do CESA, coordenadora do Grupo de Pesquisa SerSaúde e organizadora do Perfil; do professora Leonardo Cavalcanti, da Universidade de Brasília (UnB), coordenador do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra); e da professora aposentada da UEL Maria Luiza Rizzotti, hoje pesquisadora visitante da Universidade Federal da Paraíba. Maria Luiza Rizzotti foi secretária de Assistência Social de Londrina.

A professora Liria Bettiol Lanza explica que a produção do Perfil é resultado de atividades de pesquisa e extensão que têm apoio da Fundação Araucária; Universidade Sem Fronteira; CNPq e CAPES, Grupo de Pesquisa SerSaúde -Serviço Social e saúde: formação e exercício profissional. Ela afirma que o processo de migração, tanto no Brasil quanto no Paraná, coloca a  tarefa de pensar como os imigrantes têm acesso às políticas de seguridade social, ou seja, serviços de saúde, de assistência social e de previdência.

“[Sobre os imigrantes] Quais suas condições de vida e trabalho? Como se organizam? Como acessam as políticas sociais públicas, principalmente a saúde e a assistência social? A dificuldade de encontrar tais respostas nos levaram a organização dos dados quantitativos e agora, sua disseminação”, comenta a professora Líria Bettiol Lanza. “Procuramos responder algumas dessas questões, longe de pretender generalizar ou homogeneizar esse grupo populacional”.

A professora informa que o objetivo do trabalho é realizar uma aproximação da realidade vivenciada pelos entrevistados e dar visibilidade aos desafios da integração, com as barreiras linguísticas, culturais, sociais, organizacionais, informacionais dentre outras. Para a elaboração do Perfil dos Imigrantes, foram entrevistadas 139 pessoas. 

Dados – Entre os países de origem, há imigrantes da América Central, da América do Sul, da África e do Oriente Médio. A maioria vem do Haiti (45,45%), seguida de Bangladesh (31,06%), Colômbia (6,06%), Senegal (5,30%), Angola (4,55%), Guiné-Bissau (2,27%). Na sequência, estão imigrantes da Bolívia, Venezuela, Peru, Nigéria, Camarões e Síria, todos com 0,76% cada.

Entre as principais informações, em relação ao sexo, a maioria dos imigrantes é homem, com 75% do total. A maioria também é jovem, tendo entre 19 e 29 anos (52,67%) e 30 e 39 anos (38,17%). Sobre a escolaridade, 30,53% têm ensino médio; 15,27% têm ensino superior incompleto e 12,98%, ensino superior completo. Sobre trabalho, 41,22% dos imigrantes estão empregados; 36,64% desempregados e 6,87% em trabalho informal. 

“Pretendemos que esse material possa contribuir com a gestão pública e seus trabalhadores; comunidade científica e a sociedade de modo geral para subsidiar ações efetivas, considerando as diferenças como conteúdo estratégico do agir público e condição primeira para a cidadania plena que almejamos para todos”, destaca a professora Líria Bettiol Lanza.

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