Projeto de extensão oferta escalada esportiva para a comunidade
Projeto de extensão oferta escalada esportiva para a comunidade
A escalada esportiva, prática que consiste na subida em superfícies verticais, tornou-se uma modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio 2020. Apesar do reconhecimento, o esporte segue sendo pouco difundido no Brasil. Foi pensando na necessidade de divulgar a modalidade que surgiu o projeto de extensão “Bora escalar: escalada no CEFE”, do Departamento de Ciências do […]A escalada esportiva, prática que consiste na subida em superfícies verticais, tornou-se uma modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio 2020. Apesar do reconhecimento, o esporte segue sendo pouco difundido no Brasil. Foi pensando na necessidade de divulgar a modalidade que surgiu o projeto de extensão “Bora escalar: escalada no CEFE”, do Departamento de Ciências do Esporte, do Centro de Educação Física e Esportes (CEFE).
Coordenado pelo professor Fábio Luiz Cheche Pina, do Departamento de Ciências do Esporte, o projeto tem como objetivo ofertar gratuitamente a vivência da escalada para a comunidade interna e externa da UEL. “Eu observo uma importância pela questão de a escalada ter virado uma modalidade olímpica e, também, por desenvolver uma prática física diferente do usual, saindo do modismo das atividades tradicionais”, explica o professor, que pretende futuramente, trazer Pessoas com Deficiência (PcDs).
Ao todo, o projeto conta com três paredes de escalada artificial (indoor) de 12 metros de altura, em diferentes inclinações. Todo material necessário, como cadeirinha, cordas, freio e mosquetão, é disponibilizado pela equipe. Além disso, a atividade é supervisionada pelo docente responsável e por estagiários do curso de Educação Física.
As atividades do projeto foram iniciadas no mês de agosto e, nas primeiras quatro semanas, já contou com aproximadamente 100 inscritos e mais de 300 subidas nas paredes. Pina comenta que, inicialmente, os participantes estão fazendo tarefas mais simples, mas que devem ganhar um grau maior de dificuldade em breve. “Em uma segunda fase planejamos criar uma rotina de prática de exercícios, com técnica correta de subida e coisas do tipo. Mas, no momento, só estamos deixando o pessoal brincar no ato de subir”.
Participação
Com diversos benefícios físicos e psicológicos, as atividades do projeto são voltadas para pessoas de todas as idades. Atualmente, a participante mais jovem é a estudante do Colégio de Aplicação Alice Deslandes Dias, de nove anos, que participa do projeto desde o início. “Eu gosto muito de escalar. Na minha escola tinha uma parede, então eu sempre escalei, sempre gostei”, conta ela.
A estudante de Zootecnia Thaís Vergari também viu no projeto a oportunidade de retomar a atividade física. “A atividade está sendo muito legal. Eu já escalava antes, mas estava bem enferrujada, fazia muito tempo que eu não praticava, e está sendo muito bom”, relata.
O projeto desenvolve as atividades às terças e quintas-feiras, das 17h às 19h, no CEFE. Pode participar qualquer pessoa interessada que não tenha limitações ortopédicas, metabólicas ou cardiovasculares que impeçam a prática. São atendidos, no máximo, 20 participantes por período. A comunidade interna pode se inscrever neste link e a externa, neste. A inscrição de menores de 18 anos deve ser feita neste link.
“O convite está para todo mundo. Já teve Alice, de nove anos, até dona Helena, de 73 anos, que já subiu. Então a escalada não tem idade, só tem a vontade, você tem que ter a vontade de subir, fora isso, a idade não compromete ninguém”, finaliza Pina.
Histórico do projeto
O muro de escalada do Cefe foi criado em 2009, sendo o primeiro artificial do município de Londrina. Intitulado “Escalada no CEFE – Retomada de uma vivência lúdica”, a primeira fase do projeto durou de 2009 a 2013, tendo como objetivo ofertar a vivência da escalada indoor, disseminando a prática e o conhecimento da atividade física.
Entre os anos de 2013 e 2020, as atividades foram realizadas por meio do projeto de extensão “Escalada no CEFE: Fase II”, que reuniu mais de 450 participantes, entre estudantes da UEL, de escolas públicas de Londrina e de escolas voltadas para crianças com deficiência e Síndrome de Down.
*Estagiária da Coordenadoria de Comunicação (COM/UEL)