O Programa de Pós-Graduação (PPG) em Direito Negocial da UEL assinará, na próxima semana, um convênio institucional com a Universidade Católica de Santa Maria (UCSM), em Arequipa, no Peru. O PPG é coordenado pelo professor Clodomiro José Bannwart, do Departamento de Filosofia (CLCH). Para marcar esta parceria interinstitucional, será realizado na UCSM um seminário, entre os dias 11 e 13 de abril, com a participação de estudantes e professores da UEL. 

O PPG em Direito Negocial conta com aproximadamente 60 estudantes no mestrado e 24 no doutorado, além de alunos que cursam disciplinas especiais vinculadas ao Programa. Este ramo do direito se volta ao debate de questões permitidas, proibidas e obrigatórias, sempre dirigidas e baseadas pelos negócios jurídicos. 

A aproximação entre a UEL e a UCSM se deu por meio da ex-professora da UEL Martha Asunción Prado, que é peruana e tem vínculos com a instituição de Arequipa. O professor Clodomiro Bannwart explica que entre os propósitos da aproximação internacional está o cumprimento de critérios de avaliação desenvolvidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a avaliação de programas de pós-graduação. Estes critérios levam em conta iniciativas de internacionalização e intercâmbio.

Além disso, ele ressalta a relevância do convívio entre pesquisadores com diferentes experiências e linhas de pesquisa. “Visamos ampliar o leque das possibilidades e das oportunidades para que alunos de lá venham cursar disciplinas aqui conosco, e que nossos alunos também possam participar de atividades eletivas no Peru”, conta. 

A comitiva da UEL que vai ao Peru para participar do “I Seminário Internacional de Derecho Interuniversidades”, conta com três professores. Além de Bannwart, também estarão presentes as professoras do Departamento de Direito Privado Tânia Lobo Muniz e Marlene Kempfer. Já em relação aos estudantes, seis doutorandos vão à UCSM para apresentar resultados de pesquisas desenvolvidas na UEL. 

Clodomiro Bannwart destaca pontos positivos da troca de conhecimento que aproximações como esta propiciam. “Nessas parcerias, identificamos semelhanças de pesquisa e instituições que estão em sintonia com o que nós estamos pensando e tematizando em relação ao direito brasileiro, mas que não são questões isoladas e afetam sistemas jurídicos de outros Estados nacionais”, frisa.

*Estagiário de Jornalismo na COM/UEL.