Visibilidade ao Invisível: evento discute desafios e proposições para educação inclusiva de pessoas com deficiência visual
Visibilidade ao Invisível: evento discute desafios e proposições para educação inclusiva de pessoas com deficiência visual
O evento se baseia no princípio "Nada sobre nós, sem nós", ressaltando a importância de dar voz ativa às pessoas com deficiência visualO evento “Por uma educação inclusiva: reflexões sobre a pcd visual” tem como objetivo principal discutir o atual marco regulatório que trata dos direitos das pessoas com deficiência visual e os desafios pedagógicos no atendimento a elas. A proposta também visa promover reflexões coletivas sobre proposições pedagógicas que possam melhorar o atendimento educacional.
O evento será realizado nos dias 23 e 24 de outubro, com inscrições abertas até o último dia do evento. Voltado especialmente para estudantes e professores do curso de Pedagogia, também é aberto a outros profissionais interessados na temática da educação inclusiva. Ele ocorrerá presencialmente na sala 683 do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA).
O formato das atividades incluirá rodas de conversa, com participação de pessoas com diferentes condições de deficiência visual, como baixa visão, cegueira total e usuários de bengala branca, verde e cão-guia. A diversidade entre os participantes será usada para ilustrar que, mesmo dentro da deficiência visual, há múltiplas vivências.
A professora Soraia Kfouri Salerno, uma das organizadoras do evento, ressalta a importância de criar espaços de reflexão como esse e afirma: “Neste evento
apresentamos um passo inicial para dar visibilidade ao invisível”. Ela destaca que a inclusão é um conceito dinâmico, constantemente influenciado pela interação entre as pessoas. Os participantes da roda de conversa são profissionais da educação com deficiência visual, que compartilharão suas experiências e reflexões sobre as dificuldades que enfrentaram e as propostas que têm para a inclusão educacional.
O evento se baseia no princípio “Nada sobre nós, sem nós”, ressaltando a
importância de dar voz ativa às pessoas com deficiência visual no debate sobre
as políticas e práticas educacionais.
*Estagiária de Jornalismo da COM