Ministra das Mulheres e ex-professora da UEL encerra III Simpósio sobre Feminicídios 

Ministra das Mulheres e ex-professora da UEL encerra III Simpósio sobre Feminicídios 

Evento contou com a participação de pesquisadoras vinculadas a pelo menos 46 instituições de ensino, pesquisa, organizações da sociedade civil e órgãos do sistema de Justiça de 17 estados do País.

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participou na tarde desta sexta-feira (29) da conferência de encerramento do III Simpósio sobre Feminicídios, evento que ao longo de três dias contou com a participação de pesquisadoras, gestoras públicas e autoridades vinculadas a pelo menos 46 instituições de ensino, pesquisa, organizações da sociedade civil e órgãos do sistema de Justiça de 17 estados do País. Londrinense e à frente de um ministério do Governo Federal pela segunda vez, Márcia Lopes foi recebida pela reitora da UEL, professora Marta Favaro, pela deputada federal Lenir de Assis (PT), pela coordenadora do Laboratório de Estudos Sobre Feminicídios da UEL (Lesfem), a professora Silvana Mariano e pela ex-vereadora Elza Correia, além de docentes, chefes de departamentos, pró-reitoras e representantes de lideranças do Paraná.

Dentre suas falas, a ministra decretou que “quem cuida das mulheres, cuida da sociedade”, ao lembrar que o país é composto de uma maioria feminina, com 110 milhões de mulheres. “Alguns estados com mais de 50%, outros até com 52%”, destacou.

Em casa, ministra das Mulheres e ex-professora da UEL, Márcia Lopes, encerra III Simpósio sobre Feminicídios. (Foto: Agência UEL).

À frente do cargo desde o início de maio, a ministra vem cumprindo uma agenda de participações em conferências estaduais de políticas para as Mulheres, sendo a mais recente, nesta quinta-feira, no Pará. As conferências estaduais irão resultar na escolha das representações que participarão da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM) entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em Brasília (DF). 

Ministra, Márcia Lopes, a reitora, Marta Favaro, e a deputada federal, Lenir de Assis. (Foto: Agência UEL).

A reitora, Marta Favaro, parabenizou o trabalho da ministra e de todas as mulheres presentes no evento. “É essa energia que dá visibilidade ao compromisso com a causa das mulheres. Meu respeito e o meu agradecimento por estarem aqui na Universidade Estadual de Londrina”, disse a reitora.

Também estiveram presentes o vice-reitor da UEL, professor Airton Petris, a diretora do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), Laura Brandini, e representantes da deputada federal Carol Dartora (PT) e da vereadora Paula Vicente (PT).

III Simpósio

Com o tema “O Estado e a Vida das Mulheres: Entre a Prevenção do Feminicídio e a Construção de Igualdade”, a conferência de encerramento, no Anfiteatro Cyro Grossi, foi um espaço para a reflexão sobre o enfretamento ao fenômeno da violência que, somente em 2024, resultou na morte de quatro mulheres por dia no País, sendo São Paulo e Rio de Janeiro as cidades mais violentas. Ao mesmo tempo, a ministra falou sobre avanços, tendo a Lei Maria da Penha, promulgada há 19 anos, como principal mecanismo legal de punição aos agressores. “Eu conversei recentemente com Maria da Penha e ela está com 80 anos. Perguntei se ela está bem e ela disse que agora sim”, disse a ministra. 

Em casa, ministra das Mulheres e ex-professora da UEL, Márcia Lopes, encerra III Simpósio sobre Feminicídios. (Foto: Agência UEL).
Ao longo de três dias, evento contou com a participações de pesquisadoras, gestoras públicas e autoridades de 17 estados do País. (Foto: Agência UEL)

Londrinense, Márcia Lopes é graduada em Serviço Social na UEL, mesmo Departamento em que atuou como professora até o ano de 2011. Na vida pública, foi secretária Municipal de Assistência Social de Londrina, vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (2000), Secretária Nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004), secretária executiva (2005) e ministra deste Ministério. Em 2012, disputou a prefeitura de Londrina e ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 14,08% dos votos.

Logo no início de sua fala, relembrou a sua participação em mobilizações com objetivo, por exemplo, de tornarem a universidade pública e gratuita, além de lufas enquanto sindicalista e, mais recentemente, enquanto integrante da Associação de ex-alunos da UEL (Alumni). “Muitas coisas em Londrina e no Paraná não existiriam sem a UEL”, disse. 

(*Assessor Especial na Coordenadoria de Comunicação Social).

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